Mês: junho 2015

De onde vêm as ideias? Parte 1 –

932936_69529294

Por uma série de razões (uma delas, o sono), sentei aqui sem ter a mínima ideia do que escrever. Parecia que não iria sair nada. Digitava e apagava. Digitava e apagava. Todas as ideias já tinham apagado a luz e ido dormir. Fecharam suas portinhas e eu não conseguia mais vê-las. Quando digitava alguma palavra, batia na porta das ideias, mas elas não respondiam. Eu havia pensado em comentar uma notícia, mas o site em que ela estava tinha saído do ar.

Por um instante, achei que não teria saída. Porém, se você se limitar às ideias que já tem dentro da cabeça, provavelmente não vai sair do lugar. Seu objetivo deve ser tornar-se uma fonte de ideias. Isso é possível, pois o ser humano foi criado para ser criativo. Pense bem. Se o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e se Deus é o Criador de todas as coisas, o homem também veio com o aplicativo de criatividade. Também somos, em menor escala, criadores.

A diferença é que criamos a partir do que já existe; criamos a partir do que Deus criou. E Ele criou tudo do nada. Fora esse pequeno detalhe, temos dentro de nós o aplicativo de criação. O que acontece, na maioria das pessoas, é que ele está desativado pelas crenças equivocadas que elas têm sobre si mesmas.

No próximo post, continuaremos esse assunto aqui no blog. Por enquanto, pense um pouco sobre o que dissemos aqui. Você foi criado para ser criativo. Isso já existe – ou deveria existir – dentro de você. Tem usado essa capacidade? Que tipo de crença que você tem a seu respeito pode estar boicotando seus esforços?

De onde vêm as ideias – Parte 1

De onde vêm as ideias – Parte 2

De onde vêm as ideias – Parte 3

Não é tão difícil se destacar

Estou fazendo faculdade à distância e, recentemente, tivemos as provas presenciais. As notas demoraram a sair e houve uma certa agitação nos fóruns, com pessoas perguntando aos tutores quando sairiam as notas, pois o prazo para agendar as substitutivas já estava se esgotando. Até aí, tudo normal. Eu não tenho muito tempo para estudar, mas na véspera das provas reli todas as apostilas. As avaliações não foram fáceis (ainda bem que eu tenho vantagem nas questões dissertativas rs), então também fiquei aguardando o resultado com os outros.

Conforme os dias avançavam, alguns comentários surreais começaram a aparecer nos fóruns. Algumas pessoas que receberam notas insuficientes entravam para reclamar que as provas não tinham nada a ver com a matéria que estudaram. Diziam que muitas questões não estavam no material…

Eu apenas li as apostilas. Tentei ver os vídeos, mas percebi que as apostilas eram mais completas, então, me ative à leitura dos PDFs. E posso garantir que toda a matéria que caiu na prova estava nas apostilas. Mas aquelas pessoas estavam realmente indignadas. Elas realmente acreditavam que tinham sofrido uma injustiça. Das duas, uma: ou não leram com atenção e perderam conteúdo ou tiveram preguiça de ler e apenas assistiram ao vídeo.

O segundo tipo de comentário surreal foi algo como: “Quando vocês vão divulgar as notas? Estou sendo prejudicada porque dependo da divulgação das notas para saber se preciso fazer a prova substitutiva. Se demorar mais, não vai dar tempo de estudar!”. E suas variações: “vocês estão me prejudicando, pois por causa desse atraso, não sei se preciso estudar para a prova”.

Sério. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi: COMO ASSIM, CRIATURA? Se sua nota não saiu e existe a chance de você precisar fazer a prova na semana que vem, o que você faz?

a) Começa a estudar. Assim, caso precise fazer a prova, estará preparado.

b) Fica parado, esperando as notas saírem para saber se vai precisar estudar.

Como alguém pode escolher a segunda opção? Como pode? Você precisa estar preparado. Se não tiver necessidade de fazer uma prova, por acaso vai cair uma orelha por ter estudado um pouco mais? Vai perder um braço por ter ficado dois dias sem entrar no Facebook para estudar?

Existe uma multidão vivendo em modo reativo/reclamativo. Quanto menos agem, quanto menos pensam e quanto menos leem, mais dependentes dos outros essas pessoas se tornam. Está cada vez mais fácil se destacar da multidão, é só parar de reagir e começar a agir. Tome a iniciativa. Não espere pelos outros. Não tenha medo de arriscar, não tenha preguiça, não fuja do sacrifício. E – principalmente – não coloque as suas responsabilidades sobre os ombros dos outros. Não é porque a faculdade não fez a parte dela que vou deixar de fazer a minha! Se o seu marido errou com você, você vai errar com ele, também? Se o seu colega não fez a parte dele, você vai deixar tudo ir por água abaixo?

Qual é a graça de se sentir injustiçado enquanto você pode, simplesmente, fazer a sua parte, se esforçar mais e reduzir os danos? Quando lida com a situação de forma racional, tudo se torna mais leve. Você gasta menos energia, resolve tudo mais rápido e não fica perdendo tempo com bobagem. Eu sei que não é fácil assumir responsabilidades, mas 98% das vezes é a única forma de andar para frente.

 

PS: No final das contas, minhas notas foram bem bonitinhas e não precisei fazer segunda chamada de nenhuma matéria. 😀