Gastei minhas poucas energias para lançar uma luz diferente sobre essa questão. 

Eu tinha dito que não deveríamos ficar falando das pessoas que saíram da igreja. Quase nunca comento a respeito disso, mas depois da saída da Andressa Urach mudei de ideia. Se a gente, que entende alguma coisa, não comentar, a pessoa pode inventar qualquer abobrinha e o pessoal que não sabe avaliar o que está acontecendo não vai saber julgar. Falo especificamente de quem está há pouco tempo na igreja. 

Há alguns dias, a Andressa escreveu um post no Instagram, basicamente dizendo que saiu da igreja e estava com medo de ser demitida da Record. Vou colocar o texto dela na íntegra, e fazer um breve comentário só para vocês saberem o que se trata. E nos próximos dias irei destrinchar este post dela aqui, dando minha opinião sobre cada trecho.

Segue, na íntegra, o texto da Andressa (com todos os erros):

“Gente eu não escondo nada de ninguém. Nos últimos meses passei por uma decepção tão grande,que literalmente rasgou meu coração, não consegui nem estudar, vou ter que trancar a faculdade de jornalismo, pois não tenho cabeça para pensar sobre isso.

Dediquei meus últimos 6 anos da minha vida para Jesus como todos sabem, mas acabei me sentindo como um objeto descartável, nunca me senti assim nem no tempo da prostituição. Sei que Jesus não tem nada haver com isso e a obra de Deus é feita por pessoas falhas. Fui excluída de grupos fazendo eu me sentir como se eu tivesse “demônios” por deixar de fazer parte da instituição. Se eu falasse tudo que aconteceu cmg nesses últimos anos vocês se escandalizariam e eu teria virado ateia.

Hoje como todos sabem tenho contrato com a Record aqui no Rio Grande do Sul e dependo financeiramente do meu salário e o mesmo vai até março do próximo ano. (Se eles não me demitirem até lá), como já fizeram da outra vez que estava em São Paulo quando desobedeci a orientação que recebi e casei com o pai do meu filho.

A questão em pauta é… amo a igreja, mas não consigo mais ir na igreja, peguei ranço, pois falam que uma vez afastado ficamos 7 vezes piores do que quando chegamos.

Então não quero ficar ouvindo isso!

Isso está me fazendo mal. Não quero e não vou voltar a ser quem eu era. Estou voltando aos meus tratamentos psiquiátricos, pois sou uma boderline controlada. Enquanto estava na igreja estava tudo sobre controle, mas agora que não estou mais indo na igreja, voltei a tomar uns remédios para me acalmar e controlar minhas crises de ansiedade que voltaram essa segunda-feira. E preciso controlar minha impulsividade e principalmente a minha raiva!

Conversei amigavelmente com a igreja para eles me devolverem as doações que fiz nos últimos anos, mas infelizmente não tive retorno ainda, não queria entrar na justiça. Mas não estou bem, estava vulnerável na época e não pensei no futuro do meu filho e muito menos no meu, estava em uma fase muito frágil e ainda estou,então vou voltar aos meus tratamentos”

Esse texto ficou lá por alguns dias, o suficiente para ser reproduzido na imprensa e gerar burburinho. Aí ela apagou. Eu nem sei definir o que senti. Uma mistura de indignação (aquela que a gente sente quando vê alguém mentir descaradamente), com pena (aquela que a gente sente quando vê uma pessoa fazendo burrice que vai prejudicar apenas a ela) e profundo pesar (aquele que a gente sente quando fica sabendo que alguém se matou). E uma preocupação maior com as pessoas que a viam como exemplo e podem ficar confusas com a atitude dela. Não fiquem. Eu sei exatamente o que ela está fazendo e nos próximos posts você vai entender. 

Sei que ela fez algo que a levou a perder o uniforme de obreira e desencadeou todo esse imbróglio (porque ela achou que deveria manter o uniforme e a posição nos grupos). Não me interessa a história, o porquê saiu da igreja, quem pediu o uniforme dela e por quê. O que me interessa é a reação dela e o que isso pode nos ensinar sobre nossas próprias reações. 

Antes de começar a série de textos, um disclaimer: este é um blog pessoal, não recebo orientação de ninguém para escrever aqui, não sou paga pelo que escrevo aqui (na verdade, no momento ninguém está me pagando por coisa nenhuma em nenhum lugar, porque não estou trabalhando. Estou afastada do trabalho por motivos de saúde, como a maioria sabe, por isso levei um século para escrever esses textos). Essa é minha opinião, no meu blog. 

Quem sou e por que escrevo

Sou membro da Igreja Universal desde janeiro de 2000 (antes fui membro da Batista, da qual saí para ir para a Sara Nossa Terra com minha família aos 11 anos e para a qual voltei aos 15). Fui obreira no ano em que cheguei à igreja (entreguei meu uniforme no final de 2001), então também sei como é ser obreira. Comecei a trabalhar na Igreja em 2011 (no portal, depois fui para a Folha Universal e a Unipro), no ano seguinte passei a ter contato direto com bispos, pastores e esposas no dia a dia do trabalho, conhecendo de perto como são e como vivem. Estou de licença desde 2018. Então, escrevo como membro que, nos últimos anos, teve uma visão privilegiada dos “bastidores da Igreja Universal” e pode dizer se viu alguma coisa que “vocês se escandalizariam se eu contasse”. Sou bem reservada com minha vida pessoal, mas decidi me expor aqui para dar aos meus leitores a possibilidade de julgarem por si mesmos. Abomino mentira e trabalho exclusivamente com a verdade. 

Ninguém precisa defender a igreja, e não é essa a minha intenção, mas eu me sinto pessoalmente ofendida ao ver uma inverdade a respeito da minha fé e do que escolhi viver. Porque quando diz que se aproveitaram da fragilidade dela e que sofreu lavagem cerebral, Andressa ofende a minha inteligência. E diz que se aproveitaram da minha fragilidade e me fizeram lavagem cerebral também, né não? Como se eu fosse uma idiota que está sendo enganada HÁ 20 ANOS. 

20 ANOS não são 20 dias. Não são 20 meses. E leve em consideração que, apesar dessa carinha de xóvem, não entrei na igreja Universal com 8 anos, mas sim com 20 (e agora você sabe minha idade hahaha). Querendo morrer, achando que não tinha mais vida para mim, com uma instabilidade emocional absurda e que não existe mais. E posso garantir para você que não existe mais, porque, como a maioria aqui sabe, estou há três anos lutando contra um problema de saúde que tira minhas forças físicas, causa dores e às vezes me deixa sem conseguir ler e me concentrar. Se tivesse qualquer traço da pessoa que eu fui, eu teria entrado em depressão. Mas por aplicar o que tenho aprendido na Universal nesses 20 anos, tenho estabilidade emocional para enfrentar esse problema (mesmo nos momentos em que parecia estar piorando). 

Escrevo também como leitora dos livros da Andressa (li “Morri para Viver”, em 2015, e “Desejos da Alma” agora). E, como a maioria dos leitores que compraram algum desses livros (ou os dois), estou me sentindo um tanto quanto enganada. Obviamente, não vou pedir para a Andressa devolver meu dinheiro, afinal de contas, assim como as ofertas que ela fez na igreja, comprar os livros foi escolha minha. Ninguém me obrigou, ninguém me coagiu. Embora, é claro, eu só os tenha comprado por achar que a autora se tratava de uma pessoa que realmente havia sido transformada pela fé, como eu um dia fui.

Nunca estive na prostituição, nem fui uma pessoa maldosa como ela conta ter sido. No entanto, eu era autodestrutiva, depressiva, ansiosa, muito emotiva e sensível. Era insegura e me sentia sempre deslocada e inadequada, a fé me trouxe o equilíbrio e uma nova forma de agir, de reagir, de ver o mundo e a mim mesma. Por isso eu sei que essa transformação existe e por isso não duvidei da mudança da Andressa. 

Acredito que naquela época o livro era real. Ela realmente era sincera e se assustou o suficiente com a experiência de quase morte para querer mudar de vida. Mas o tempo é cruel, o diabo é paciente e sem o Espírito Santo a pessoa precisa ser muito humilde e querer muito ser de Deus para se manter obedecendo a Ele até o fim. (Não, eu não acredito que ela tenha recebido o Espírito Santo, e tenho bons argumentos para isso. Depois explico com detalhes e embasamento.) 

Ainda não sei o que farei com os livros. Acho que vou deixá-los por aqui para registro histórico, mas já soube de outra leitora que os entregou para a reciclagem. Não posso culpá-la. Nos próximos posts, vou falar um pouco dos livros, principalmente do “Desejos da Alma”, já que do “Morri para viver” eu gostei na época e resenhei aqui. Do “Desejos da Alma” não gostei (embora tenha algumas coisas boas, tem outras meio estranhas, vocês vão entender). Não recomendo nenhum deles, porém. Já tirei da minha estante e irão para o fundo de uma caixa organizadora em que guardo os livros de destino incerto…

 

Vou colocar aqui os links para os próximos posts conforme forem publicados:

Andressa Urach me fez mudar de ideia Parte 2: o post de sexta

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 3: Será que ela recebeu o Espírito Santo? 

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 4: Passando por uma situação desafiadora? Foque na sua reação.

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 5: Quando se perde a visão espiritual

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 6: Se eu falasse tudo o que aconteceu comigo nesses últimos anos

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 7: Psicografando gremlins

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 8: Sacrifício aceitável

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 9: O segredo para se manter firme

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 10: Pagando para não sacrificar 

PS. Parte da imprensa noticiou o acontecimento como uma vizinha fofoqueira, para variar. Li que a igreja a havia excluído por causa do seu passado e até que ela teve que sair por ter começado a trabalhar como modelo. Só para conhecimento de quem não está familiarizado com a Universal: a igreja não exclui membros. Mesmo que você não seja mais obreiro (ou pastor, ou bispo), pode ficar na igreja como membro e até se tornar obreiro novamente mais para a frente. O que não pode é fazer algo errado ou incompatível com o cargo e querer continuar como oficial da igreja. A igreja afasta a pessoa da função, não importa quem seja. Famosa ou não, rica ou não, influente ou não. Pode ser a rainha da Inglaterra, perde o uniforme e volta a ser apenas membro. Nem todo mundo aceita isso bem, como é de se imaginar. E como curiosidade: quando eu era mais jovem, já membro da Universal, trabalhei como modelo em Porto Alegre por cinco anos, inclusive fazendo comercial de cerveja, e ninguém me hostilizou por isso. (Comercial de cerveja é algo que eu obviamente não faria hoje, mas na época eu era sem noção.) 

PS2. OBVIAMENTE, depois dessa palhaçada, eu parei de seguí-la. Não tem mais nada a ver comigo.

PS3. Já tinha escrito toda a série e sexta-feira voltei ao Instagram dela para ver se algo havia mudado. Ela publicou um post dizendo que foi demitida da Record e decidi fazer um parêntese para comentá-lo aqui no blog. Vou publicar em seguida. Depois retomo a análise desse anterior. 

PS4. Eu já escrevi todos os textos, estou só terminando de editar. Faço isso à noite, que é quando tenho mais energia, mas é também quando tenho que dormir, então publico no dia seguinte, mas se faltar algum dia, continue vindo, que no próximo dia o texto estará por aqui.

Você também me encontra no Instagram 

25 Comments on Andressa Urach me fez mudar de ideia – Parte 1

  1. Oii Vanessa! Sempre comento pelo seu Instagram e percebi que quase nunca comentava por aqui, Rs. Estava relendo seus posts e hoje, algum tempo depois do ocorrido sobre a saída da Andressa Urach da Igreja, percebo que o tempo realmente é o senhor da razão. Palavras podem ser comoventes e até convencer algumas pessoas, mas as atitudes são inquestionáveis. O próprio Senhor Jesus disse isso de uma forma bem mais clara: “Se conhece a árvore pelos seus frutos”. Volta e meia acabo me deparando aqui na Internet com alguma notícia da Andressa e infelizmente, o que dá pra perceber é que ela não apenas saiu da Igreja, mas pior, está muito distante de Deus e está se auto-enganando com uma falsa sensação de bem-estar. O mais triste de tudo isso é que vários tem ido pelo mesmo caminho… Que nós não sejamos os próximos.

  2. Faz MT, MT tempo,n.sei quanto, q deixei d seguir a Andressa. SB pq? Pq quando eu a via, aquela super santidade, a q “vence” trazia pra minha mente as palavras q eu ouvi de muitos pastores e bispos: “Tá vendo a Andressa? Olha pra vc, anos na igreja. Olha a Andressa…” Então,reconhecia essa minha fraqueza, e preferir deixar de seguir pq aquilo me afetava.me.deixava incomodada.
    Pois hj, pela misericórdia, estou aqui buscando a Deus. Já sofri fratura até exposta na igreja, nunca nem sonhei em processar. Já levei tapa na cara…já fui mal tratada por supostos servos…já dei ofertas dízimos sacrifícios… Nem por.isso acho q os pastores são ladrões . Não consigo me.libertar nem receber o Espírito Santo…Nunca tive um namorado, vou fzr 33 anos , vivo desesperada nos meus conflitos q só tenho Deus pra desabafar. E estou aqui. Não me troco por ninguém. Mas infelizmente, alguns na igreja fazem acepção de pessoas e gostam de exaltar elas quando supostamente são vencedoras. Por isso Não me.importo com a pressão das palavras de ninguém hj. Tiro licoes, e peço a Deus misericórdia por.ela e por mim.

  3. Que bacana, gostei dos posts, não só pelo conteúdo, mas também pela forma que são publicados

  4. Nossa Vanessa você falou tudo que eu penso, realmente ela não nasceu de Deus do contrário teria permanecido, ela própria confessou que sua alma esta no inferno, não foi a igreja e sim com as atitudes dela que a fez estar la. E como será que a mãe dela tem visto essa situação?gostaria muito de saber. Que a misericórdia de Deus a alcance.

  5. É lamentável ouvir tudo isso, ainda mais quando ela diz que recebeu a cura da ansiedade e após sair da igreja voltará a psicóloga e a voltar se drogar com remédios, desprezando todo o bem que a fé lhe teria proporcionado, e realmente ninguém é criança na fé para se deixar levar…e outra aparti do momento que fez doações não tem que requerir nada de volta… até porque Deus também não está pedindo a cura dela e o livramento de morte que a teve antes de chegar da igreja de volta! Mais infelizmente pessoas que tem fama difícil consegue deixar de brilhar para o mundo e deixar jesus brilhar na vida delas! Que Deus tenha misericórdia dessa alma!

    • Vanessa, você escreve muito bem! Achei bem interessante sua atitude. Só acho triste por ela se afastar da igreja…
      Ótimo trabalho.
      Deus abençoe!

  6. É Vanessa, eu senti o mesmo q vc, será q eu sou burra o suficiente pra estar sendo enganada 20 anos?! Oi?
    Enfim..
    Desde quando ela começou essa palhaçada toda, o q eu senti mesmo foi pena.
    Tenho orado por ela todos os dias, coitada.
    Coitada mesmo pq o q ela está fazendo é muito sério. Sinto como se estivesse vendo literalmente ela ser levada pelas mãos pelo diabo.

  7. Como sempre, sensata. Andressa Urach está querendo “causar” com essas declarações dizendo que a igreja se aproveitou dela, bom, sou da Universal e há 10 anos estou me “aproveitando” dela. Eu também não sei o que farei com os livros da Andressa, os considero desperdício de material gráfico de qualidade, a reciclagem me parece uma boa ideia.

    Ps: como estudante de jornalismo, me inspiro muito nos seus textos. (Fã desde a época que tinha resenha na Folha Universal).

    • Muito triste também… Pq eu já fui ex-obreira, mas nuuuuunca em tempo algum me levantei, contra a igreja, sempre tive muito temor com a obra de Deus, pois creio que ela é de Deus.
      Hoje estou como obreira e louvo e agradeço a Deus por essa chance, pois somos tão falhos, e mesmo assim Deus olha para o que temos de melhor.

  8. Vanessa, vc escreveu em poucas palavras o que está embargado aqui ma garganta. Nem com a saída de alguns pastores e bispos que eu admirava eu não me escandalizei tanto, talvez por conhecer o passado dela e sim ter visto certa mudança nela (obviamente, sem ação do Espírito, caso contrário, permaneceria).
    Constantemente me pego pensando no assunto, minha alma se entristece.
    Sinto pelas esmagadora qntde de almas que se escandalizaram tb, que talvez não terão oportunidade de conhecer o trabalho da iurd por conta deste péssimo testemunho… Por almas que ofereci o livro dessa moça…
    Enfim, é triste vê-la usando o bordão “lavagem cerebral” (obviamente, mt bem orientada por alguém que esteja assesaorando-a para ter holofotes para si) que ofende a todos nós membros. Acaso eu estou a mais de 10 anos sendo manipulada? Quem é a Andressa para dizer isso?
    Só oro para que Deus envie anjos para guardar esta alma para que haja tempo de arrependimento.

    • Penso o mesmo…
      Desde o início era o que eu mais temia “imagina ela sair e falar mal da igreja?”

      E aconteceu.
      E acho que está faltando inteligência para a Andressa… será que ela não pensou nos livros, nos programas de tv que ela foi e em todas as palavras que disse com convicção?
      Quero ver qual será a reação dela voltando no programa da Luciana Gimeniz.

  9. Parabéns pela sua humildade parente essa moça a qual eu tenho orado dia após dia , pq realmente a Andressa não teve o encontro com Espírito Santo pq mesmo que tivesse entregue o uniforme mais jamais iria ter essa ingratidão a mãe Espiritual que e a IURD e principalmente com o Senhor Jesus. oremos por ela que o nosso Deus todo poderoso tenha misericórdia da alma dela.

  10. Como a maioria das pessoas, me assustei com a atitude recente da moça, pois acreditava piamente que ela havia se transformado em uma nova pessoa e a via como um belo e positivo exemplo de como alguém pode errar tanto, mas conseguir mudar de vida. O caso dela era ainda mais emblemático pois tudo foi fotografado, noticiado e televisionado. Havia registros da antiga pessoa que ela era e podíamos ver com nossos próprios olhos a pessoa que estava se tornando. Ledo engano!
    O primeiro texto dela é MUITO revelador. Há muitas coisas ali para ser meditado e nos traz muitas lições.
    Que bom que você vai destrincha-lo e analisá-lo por partes.
    Vejo que ela está magoada, com raiva, por isso diz certas coisas que logo irá se arrepender. Mas desde a primeira vez que li o texto e vi suas postagens, percebi seu esforço para se afastar da imagem que construiu nos últimos anos (mudando o visual, se reconectando com velhas amizades…) o que me fez lembrar logo do livro “O Resgate”. Percebo que ela está seguindo todos os passos do afastamento que o livro destaca:

    “É muito comum que o afastado rejeite convites, zombe de quem tenta fazê-lo voltar e diga coisas de que se arrependerá depois. E também é natural que rejeite hábitos antigos e tente se diferenciar da pessoa que era, mudando a maneira de se vestir, o cabelo, os lugares que frequenta, o linguajar que usa.” (pág: 37)

    “Algumas já saem tão contaminadas e amarguradas que começam a sentir ódio da igreja imediatamente. (…) Passam a remoer mágoas e a criticar a igreja da qual saíram e que tanto lhes ajudou no passado.” (pág: 64)

    Enfim, continuo orando por ela e estou na expectativa para ler os seus próximos posts sobre o tema.

  11. Eu Li o primeiro livro, e achei tão transformador, que depois de ler evangelizei uma colega de trabalho com o livro, e foi essa mesma colega que me deu a notícia que a Andressa havia saído da igreja, e tudo que ela tem falado agora, lamentável.

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