Categoria: Cérebro

De onde vêm as ideias? Parte 2 –

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Continuando o assunto do post anterior

Todos viemos, de fábrica, com o aplicativo de criação. Por que, então, tanta gente acha que não tem criatividade e enfrenta dificuldades para ter ideias diferentes? Você quer crescer, quer mudar de área ou desenvolver algo inovador dentro da sua área de atuação. Porém, quanto mais pensa, mais parece que não tem como sair do lugar. Quando se depara com um problema, não consegue enxergar uma solução.

Nosso cérebro é burro e puxa-saco. Ele só quer nos agradar, fazendo com que aquilo que acreditamos venha a acontecer. Por isso, é importantíssimo que você esteja consciente das crenças que tem a seu respeito. Crenças são ideias que formulamos a nosso respeito, geralmente desde a infância e, muitas vezes, distorcidas. Em relação ao potencial criativo, é comum que a pessoa cultive a crença de que não é criativa, de que não tem muitas ideias ou de que não é inteligente.

Isso faz com que seu cérebro bloqueie qualquer tentativa de pensamento criativo. Muitos trazem essas crenças por alguma bobagem que ouviram dos pais ou mesmo de professores despreparados. No fundo, no fundo, você sabe que é inteligente. Mas essa abobrinha pré-histórica que ouviu coloca aquela pulguinha atrás da sua orelha… E você tem medo de assumir sua inteligência e ser rotulado como arrogante ou – pior – como uma fraude.

Por isso, você se boicota. A insegurança faz com que sua mente não se permita pensar fora dos limites traçados pelos outros. Você anda na linha pontilhada que outros já estabeleceram; pesquisar para entender novos caminhos, tentar imaginar outras estratégias, é um passo arriscado demais aos seus olhos. As razões são inúmeras. Medo de ser rejeitado, medo de ser criticado, medo de ser ridicularizado, medo de errar…medo, medo, medo…

Será que você tem bloqueado sua mente por medo? Tem refreado seus passos com medo do que os outros vão pensar? Tem medo de assumir aquilo em que acredita, de dar um passo decisivo ou de se permitir pensar fora da caixinha de fósforo? No próximo post vamos falar mais sobre o pensamento criativo e sobre o que podemos aprender com as estratégias mais básicas de criação. Espero ajudá-lo a abrir a porta da masmorra e libertar sua matriz de ideias com os milhões de ovinhos de ideias que ela certamente já botou por lá.

De onde vêm as ideias – Parte 1

De onde vêm as ideias – Parte 2

De onde vêm as ideias – Parte 3

De onde vêm as ideias? Parte 1 –

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Por uma série de razões (uma delas, o sono), sentei aqui sem ter a mínima ideia do que escrever. Parecia que não iria sair nada. Digitava e apagava. Digitava e apagava. Todas as ideias já tinham apagado a luz e ido dormir. Fecharam suas portinhas e eu não conseguia mais vê-las. Quando digitava alguma palavra, batia na porta das ideias, mas elas não respondiam. Eu havia pensado em comentar uma notícia, mas o site em que ela estava tinha saído do ar.

Por um instante, achei que não teria saída. Porém, se você se limitar às ideias que já tem dentro da cabeça, provavelmente não vai sair do lugar. Seu objetivo deve ser tornar-se uma fonte de ideias. Isso é possível, pois o ser humano foi criado para ser criativo. Pense bem. Se o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e se Deus é o Criador de todas as coisas, o homem também veio com o aplicativo de criatividade. Também somos, em menor escala, criadores.

A diferença é que criamos a partir do que já existe; criamos a partir do que Deus criou. E Ele criou tudo do nada. Fora esse pequeno detalhe, temos dentro de nós o aplicativo de criação. O que acontece, na maioria das pessoas, é que ele está desativado pelas crenças equivocadas que elas têm sobre si mesmas.

No próximo post, continuaremos esse assunto aqui no blog. Por enquanto, pense um pouco sobre o que dissemos aqui. Você foi criado para ser criativo. Isso já existe – ou deveria existir – dentro de você. Tem usado essa capacidade? Que tipo de crença que você tem a seu respeito pode estar boicotando seus esforços?

De onde vêm as ideias – Parte 1

De onde vêm as ideias – Parte 2

De onde vêm as ideias – Parte 3