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Eu deveria estar morto

“Eu deveria estar morto” (“Shoulda been dead”, Editora Unipro), é um relato da impressionante história de Damien Jackson, escrita por Dave Jackson (que não, não é parente dele…rs…). A história de Damien é o eco da vida de muitos jovens atualmente, perdidos, desprezados pelos pais, marginalizados pela sociedade. Damien entra cedo nas drogas, no álcool e na criminalidade, a raiva que carrega dentro de si o implode e explode nas brigas entre gangues.

A maior qualidade deste livro é que pode ser usado como meio de identificação para alcançar aquele jovem mergulhado nas drogas e na criminalidade e que não vê saída. Ao ler a história de Damien, o pensamento é: “Se houve saída para ele, há esperança para mim”. Além disso, serve como um alerta para aqueles que ainda não desceram tão fundo. É o relato de um rapaz que não tinha perspectiva nenhuma de vida,  e que encontra na fé a força necessária para acreditar em si mesmo e alcançar a libertação e transformação.

Apesar de ele encontrar essa força na fé, “Eu deveria estar morto” não é um livro religioso (é até capaz de agradar mais aos não religiosos do que aos religiosos), é um relato cru do dia a dia das ruas, da falta de esperança, daqueles que se arrastam pela escuridão esperando um outro dia inútil após o dia inútil em que viveram, sem esperança, com apenas uma vaga chama de possibilidade, muito vaga, muito pequena, mas que pode guiá-los para o fim do túnel.

90% do livro é a história de Damien e seus pensamentos, a bagunça que estava a sua vida e sua mente. Em um determinado momento você vê que acabaram-se os atalhos. Ou Damien morria, ou se decidia pela vida. E o vê sair do escuro.

É uma história de superação, de vitória, de fé, acima de tudo. Capaz de abrir os olhos daqueles para quem a sociedade permanece de olhos fechados.

Vanessa Lampert

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PS: Uma coisa é muito importante: quando eu falo em “livros que você deveria comprar para doar a quem estiver precisando”, subentende-se que você já tenha comprado um para você ler. É importante ler para ajudar àquelas pessoas a quem você doar os livros. Até porque poderá conversar melhor com elas a respeito. E também sempre tem algo que você possa aprender com a leitura que fizer. :-)Portanto, nada de preguiça! Se você tem preguicite aguda na hora da leitura, veja o texto Como vencer a preguiça de ler.

40 segredos que toda solteira deveria saber

O livro  “40 segredos que toda solteira deveria saber” (Editora Unipro), escrito por Nanda Bezerra fez uma de minhas viagens da minha casa até a igreja ser muito mais agradável ano passado. O livro é pequeno, cabe na bolsa, e foi uma excelente companhia no ônibus até o metrô, no metrô até o outro ônibus e do outro ônibus até a igreja :-D(graças a Deus que o carro chegou, alguns meses depois…rs…). Mesmo tendo oito anos de casada, aproveitei bastante as dicas! Me ajudou a avaliar minha vida espiritual e também me deu mais bagagem para ajudar moças solteiras. Recentemente, para escrever a resenha para a Folha Universal e para este blog, reli e pude constatar que a primeira impressão que tive deste livro foi realmente acertada. Eu me pegava rindo sozinha, enquanto aprendia e concordava com a Nanda. Batemos altos papos invisíveis dentro da minha cabeça.  Nanda escreve como se falasse com uma amiga e meu olhar deslizou pelas linhas com grande facilidade, o que, para mim, é um indicativo de que o livro é bom, não existe nada mais irritante do que leitura cansativa.

E meu estilo de leitura (do que realmente me dá prazer de ler) é algo leve, fluido, um bate-papo, mesmo, de preferência escrito por uma pessoa bem humorada. O texto nem precisa ter humor, mas se o autor for bem humorado, isso vai transparecer para o leitor. 40 Segredos é um livrinho feliz. Desde a cor de suas letrinhas (algo entre o azul e o roxo) até as ilustrações que abrem os capítulos, passando pelo texto leve e despretensioso da Nanda. Só quando o livro acabou é que eu me dei conta de que ela não estava aqui na minha frente conversando comigo, porque eu ainda tinha alguns comentários a fazer a respeito do assunto e ela já não me respondia mais…hahaha…

O bom de ler é que você está sozinha quando tem essas experiências, então ninguém pode te chamar de maluca. Exceto se você escrever e publicar na internet para que o mundo inteiro descubra que você não bate bem. :-D

Falando sério, se você quiser uma leitura rápida, prática, divertida e de bom conteúdo para a mulher cristã, independente de ser casada ou solteira, com certeza vai gostar desse livro. Para dizer a verdade, acho que eu o leria até se eu fosse homem, principalmente se fosse solteiro. Sério, porque assim eu poderia escolher melhor a solteira por quem resolvesse me interessar, conseguiria avaliar melhor. É como o “A Mulher-V”. O homem que ler “A Mulher V” estará mais apto a identificar uma Mulher V (se for solteiro) ou ajudar sua esposa a se tornar uma Mulher V.  Quem tem mais conhecimento, possui uma grande vantagem (falarei sobre isso nos próximos dias).

Update: Eu fiquei tão íntima da autora que me esqueci de escrever o nome inteiro dela…hahaha…coloquei agora, logo após o nome da editora :-) .

Vanessa Lampert

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Resenha originalmente publicada no Blog Cristiane Cardoso