Mês: janeiro 2014

Inteligências múltiplas

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Talvez você consiga entender bem com esse esquema, que o autor do livro chama de “mapa mental”.

O conceito de “inteligências múltiplas”, retirado do livro “Use sua mente”, de Tony Buzan:

“Essas inteligências são como músculos que podem ser treinados e aperfeiçoados, e todos têm potencial para desenvolver qualquer inteligência em alto grau.

As inteligências múltiplas incluem as inteligências:

  • Verbal: o desenvolvimento do “poder da palavra” e a habilidade em lidar com as infinitas manifestações do alfabeto.
  • Numérica: o desenvolvimento do “poder numérico” e a habilidade em lidar com o infinito universo dos números, assim como a habilidade de pensar logicamente.
  • Espacial: a habilidade em lidar com espaços tridimensionais e manusear objetos em três dimensões.
  • Pessoal: a autoconsciência e a habilidade em se amar – ser seu melhor amigo e orientador.
  • Social: a habilidade de obter sucesso em grupos, tanto em pequenos como em grandes grupos, assim como a habilidade em estabelecer relações duradouras.
  • Física: a “saúde médica” geral, assim como a força muscular, flexibilidade corporal e a boa forma cardiovascular.
  • Sensorial: a habilidade para usar os múltiplos sentidos para maximizar o poder e o potencial deles.
  • Criativa: a habilidade em pensar com toda a gama de capacidades de seus córtices e pensar de forma abundante, original, imaginativa, flexível, rápida e conectiva.
  • Ética/Espiritual: a compaixão e o amor pelas coisas vivas e pelo meio ambiente, caridade, entendimento, pensamento “global”, positividade e generosidade.”

 

A ideia de que o QI avalia muito pouco do potencial das pessoas faz todo sentido. Existem pessoas com QI médio que se dão muito melhor na vida do que pessoas com QI muito acima da média. Acredito que o resultado mede a eficiência. Não adianta você ter todo potencial do mundo, mas não fazer nada de extraordinário com ele. Prefira se esforçar para fazer melhor o que você consegue fazer, desenvolvendo ao máximo cada um dos recursos da sua mente. Ainda que seu QI não seja lá grande coisa, você tem total capacidade de se destacar.

Não é fantástico isso?

 

Atenção

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Imagem: Sigurd Decroos

O dicionário Michaelis define “atenção” como “Ação de aplicar o espírito a alguma coisa”. Descobrir essa definição me ajudou a ser mais atenta em tudo o que eu faço, então resolvi compartilhar. Até então, eu achava que “prestar atenção” era só olhar para uma determinada coisa e tentar entender. Mas quando eu via, meus pensamentos estavam voando para outros lugares. No entanto, quando soube que deveria aplicar o espírito àquilo que exigia minha atenção, aprendi a focar meus pensamentos.

Porque o meu espírito é o meu intelecto e é ele que deve focar na reunião, por exemplo, ou no livro que estou lendo, ou no texto que estou escrevendo, ou na louça que estou lavando (evita quebrar copos e pratos) ou mesmo na conversa que estou tendo com o meu marido. É meu espírito, não meu corpo, meus olhos ou meus sentimentos.

No cérebro, a atenção é a porta da memória. Se presta atenção, grava. Se não presta atenção, não grava. Se conscientemente eu aplico meu espírito ao ato de colocar os óculos na gaveta, por exemplo, naturalmente quando eu os procurar, saberei onde estão. Faça o teste. Se o seu espírito estiver presente em tudo o que você fizer, até mesmo nas pequenas coisas do dia a dia, você fará tudo muito melhor. E, como a memória é indispensável para o aprendizado, você conseguirá aprender mais, desenvolver novas habilidades e certamente fará tudo o que se dispuser a fazer.

Talvez para você isso já seja normal, mas para mim, sinceramente, foi uma revelação. Não que eu não fizesse isso naturalmente quando necessário, mas quando você tem consciência de como um processo funciona, é muito mais fácil colocá-lo em prática. Trazer para o nível consciente é adicionar uma nova ferramenta ao seu “cinto de utilidades” mental, que você poderá ter a seu alcance sempre que precisar. Poderá, por exemplo, prestar atenção em alguma coisa que você precisa fazer, entender, saber, ler ou aprender, mesmo sem estar interessado naquele assunto.

Me dei conta de que nunca havia escrito sobre isso, mas esse foi o exercício determinante para que eu saísse de um nível severo de “déficit de atenção” (que fez minha adolescência ser um desastre) e me tornasse a pessoa focada e perfeccionista que, no fundo (beeeem no fundo), eu era. E naquela época nem tinha total consciência de como o processo funcionava, eu o aplicava aos trancos e barrancos. Mas depois que descobri a “Ação de aplicar o espírito a alguma coisa”, somada ao meu entendimento sobre sacrifício, tudo se tornou possível. Até encontrar as minhas chaves. 🙂 Ainda tenho muito a desenvolver nessa área, mas pelo menos agora eu sei por onde começar.