Mês: setembro 2015

Quem disse que basta ir à igreja?

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“Quando vindes para comparecer perante Mim, quem vos requereu o só pisardes os Meus átrios?” (Isaías 1.12)

Quem disse para você que basta ir à igreja? Quem disse para você que basta levantar a mão para aceitar Jesus e está tudo ok? Quem disse para você que ter uma religião vai aproximá-lo de Deus? Estou aqui para tocar a real: nada disso adianta.

Não adianta só ir à igreja. Não adianta saber os detalhes do funcionamento da instituição. Não adianta saber cantar as músicas de cor. Não adianta entender os rituais. Não adianta conhecer as palavras mais usadas pelo pastor na oração. Não adianta ter um uniforme. Não adianta ter um título. Não adianta saber quem é a esposa de quem, nem conhecer os nomes das pessoas. Não adianta saber a história da instituição ou de quem faz parte dela. Não adianta nem conhecer a Bíblia. Não adianta conhecer toda a forma, mas não ter o conteúdo.

O ser humano tem uma tendência horrorosa a criar fórmulas e moldes para organizar seu próprio mundo. Criar ferramentas para manejar é um impulso muito mais primitivo do que mudar o seu interior. Isso acontece porque o cérebro humano tem um modo de economia de energia que o faz buscar sempre o caminho mais fácil. Em poucas palavras, ele entra em modo automático para poupar combustível. Quando isso é feito em relação às coisas de Deus, está pronta a receita para o desastre.

Por que desastre? Porque você passa anos dentro de uma igreja achando que está sendo cristão, faz suas ofertas, participa dos “rituais”, entende o funcionamento da igreja enquanto instituição, sabe como se comportar do modo esperado pelas demais pessoas que estão ali e, um dia, acorda para a realidade: sua vida continua a mesma porcaria. Ou você se surpreende ao descobrir que está com depressão, com ansiedade, com um vazio, com qualquer coisa que não estava preparado para ter. E, quando sua vida vira de cabeça para baixo, você se desilude com a igreja (e, muitas vezes, com Deus) porque acha que já sabe tudo e que aquilo simplesmente não funcionou para você.

No entanto, o que você não sabe é que não sabe de nada. Infelizmente,reunir as pessoas e organizar a igreja em formato de instituição é um mal necessário. Porém, é importante ter em mente que os formatos e processos não são sinônimo de relacionamento com Deus e nem mesmo de Obra de Deus. Jesus não veio para fazer uma religião. A intenção de Deus nunca foi instituir religião. 

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene.” Isaías 1.13

Entenda: Deus havia instituído todas essas coisas. Ele mesmo definiu quais ofertas o povo deveria levar e como deveria levar. Ele definiu as festas, Ele instituiu o sábado, Ele explicou como todas essas coisas deveriam ser feitas. Mas também explicou o porquê de cada uma dessas coisas. E o porquê é muito mais importante do que o como. Se eu jejuo, preciso entender qual é a do jejum. Se eu dou oferta, preciso entender o que significa a oferta. Não é a prática que importa, é o que levou Deus a instituir aquela prática. O contexto. O sentido. Por isso Ele diz para não trazerem ofertas vãs. Por isso Ele diz que o incenso havia se tornado abominação. Por que Ele descarta todas as coisas que Ele mesmo mandou fazer? A resposta está no final do versículo: “Não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene”.

Deus não suporta iniquidade. Deus suporta menos ainda quando essa iniquidade está associada ao ajuntamento solene. Deus não suporta hipocrisia. Por essa razão, os discursos mais duros de Jesus não foram direcionados a prostitutas, a ladrões, a pecadores em geral, mas diretamente aos religiosos hipócritas. Analise a Bíblia do início ao fim e verá que a bronca de Deus é com aqueles que se dizem dEle, mas suas intenções e pensamentos estão voltadas para outro lado…

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.” Isaías 1.16,17

Mude de atitude. Ele não manda tirar a maldade dos atos de diante dos olhos dos outros, mas, sim, de diante dos olhos dEle. E de onde é isso? Do seu coração. A maldade que está nos olhos. A maldade que está na mente. A intenção errada. A murmuração. A dúvida em relação ao que Ele prometeu.

Aprenda a fazer o bem. Seja justo. Não se cale diante de coisas erradas. Não feche os olhos para aqueles que não podem se defender, que não têm ninguém por eles. O apelo de Deus aqui é a uma vida ética e íntegra, a um coração puro e justo, e não a um coração religioso. O apelo de Deus aqui é por um coração sincero diante dEle. Limpe o seu interior e seu exterior também estará limpo.Seja sincero diante de Deus. Seja claro quanto a suas intenções. Seja sincero diante de si mesmo.

Continuando o assunto (e é importante que você leia na sequência e entenda que tudo faz parte do mesmo assunto), Ele diz:

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e Me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse.” (Isaías 1.18,19)

Condição e consequência. Como em toda a Bíblia, também, do começo ao fim. É sempre “se…então…” Se plantar isso, colherá aquilo. Por isso, ele começa o versículo 18 com um convite ao raciocínio. Diz, basicamente: “olha só, pense comigo: ainda que você esteja todo esculhambado, se você quiser e fizer o que estou dizendo, vai conseguir se limpar e alcançará o melhor. Se não quiser, vai se estatelar e o problema é seu” (interpretação Vanessística livre rs). Bem simples, como as coisas de fato são. Se você quer o melhor, ele está à sua disposição. Apenas faça o que Deus pede. Apenas seja quem Ele pede que você seja. E se não sabe como, seja sincero e peça a Ele para mostrar a você.

Pode ter certeza de que Ele é o principal interessado em tirar você da religião e trazê-lo para a Luz.

#JejumdeDaniel  #Dia3

PS: Amanhã tem novo post aqui.

PS2: Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel. Durante esses dias, os posts no blog serão diários e voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia o post do dia 19 para entender melhor.

Globo usando a mesma estratégia de sempre

 

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Eu era adolescente quando as primeiras matérias criticando a Universal começaram a aparecer na grande mídia, na época da compra da Record. Ninguém da minha família estava na Universal, ainda éramos membros de outra denominação, mas minha mãe me ensinou a questionar o que eu assistia na TV. Desde cedo, ela me incentivava a pensar por conta própria e a ter senso crítico. Eu me lembro do que me perguntei quando vi o nome do Bispo Macedo ser achincalhado pela primeira vez: “Quem está falando mal dele?” A resposta: “Globo e Veja” apontou diretamente para a questão da compra da Rede Record e da ameaça à hegemonia. A Globo sempre foi tendenciosa e isso já era claro para mim aos 12 anos de idade. Por essa razão, eu nunca estive entre os críticos da Universal, mesmo nos meus anos de batista.

Naquela época, o público era muito crédulo e qualquer abobrinha mal apurada e mal preparada servia como combustível para alimentar o preconceito. A mídia não precisava de muito esforço. Assim, inúmeras “reportagens” malfeitas caíram direto na boca do povo. Poucos perceberam que o motivo era a compra da Rede Record. Poucos entenderam (e alguns não entendem até hoje) por que estavam com tanta raiva daquela igreja e daquele pastor.

Aí, você corta para 2015, na semana em que a Rede Globo teve uma derrota histórica no horário nobre, a Record liderando com a excelente novela Os Dez Mandamentos, a Globo prepara uma reportagem mega forçada atacando a Universal… Sem ter o que falar contra a igreja, descobre um cidadão acusado de estelionato (uma loja virtual que enganava os clientes) que frequentava uma igreja Universal e fez doações à instituição. A reportagem, então, força a barra tentando deixar no leitor uma impressão negativa da Universal por causa do mau caráter de um indivíduo que a frequenta. Oi? Imagina alguém acusar a Apae por ter recebido doações de um estelionatário!

Sinceramente, é querer subestimar a inteligência do público. É o cúmulo do desespero. E foi tão óbvio que rendeu um artigo no Terra de um jornalista esperto que matou a charada de cara: “Globo cutuca a Igreja Universal; o alvo seria a Record?” – ele pergunta. Seria e sempre foi. Mas, finalmente, estão começando a enxergar isso. Eu tive uma professora na faculdade de jornalismo (que trabalhou na filial da Globo no MS) que dizia que sempre que a prefeitura estava devendo alguma coisa para a emissora, surgiam pautas de denúncias de buracos nas ruas. Desde então, fiquei cética com todas as pautas de denúncia. Depois, assisti ao documentário “Muito além do cidadão Kane”, que mostra claramente o caráter manipulatório da Rede Globo. Conforme pesquisava a respeito, percebia que a coisa era ainda pior do que parecia.

Cá está Moisés novamente ameaçando a hegemonia do Faraó. Não só pelo dinheiro que a emissora desesperada perde em anúncios ao tropeçar para o segundo lugar em pleno horário nobre (o horário mais caro da TV), mas também pelo público que deixa de ser manipulado, que deixa de ser escravo das opiniões prontas e enlatadas. E o fato de a estratégia de atacar a Universal para atingir a Record ser claramente percebida pelo público é prova disso.

Começa a perder a graça forçar a barra para colocar a opinião pública contra a Universal na tentativa de usar o preconceito das pessoas para diminuir a audiência da Record, mas depois de mais de vinte anos usando essa estratégia, não é de se espantar que ela se repita. O que a Globo não percebeu ainda é o que Faraó também demorou para perceber: que perdeu… e não tem mais volta.

PS: O blog Renato Cardoso começou hoje uma série que considero de utilidade pública.  “Como as notícias funcionam” (clique aqui para ler a primeira parte). Vale a pena acompanhar.