Categoria: Animais

Não entendo os seres humanos

A pessoa tem um cachorro e passa o dia gritando com ele para que ele não pule, não lata, não corra, enfim, não faça coisas que cachorros são programados para fazer. “Para de pular, Max!” “Para de latir, Max!” “Para de rosnar, Max!” “Deita, Max!” O pobre do Max teria de ficar deitado o dia inteiro, se quisesse agradar seus donos.

Cachorros latem. Gatos miam. Peixes fazem bolhinhas na água. Não tem como fugir dessas coisas básicas do reino animal. Se não quer um animalzinho que fique pulando em você, latindo, com a língua para fora, arfando e querendo brincar, não adote um cachorro. O que acontece é que as pessoas não pensam. Isso. Damos voltas e voltas e chegamos sempre ao mesmo assunto. As pessoas ligam o piloto automático e simplesmente reagem. Reagem às situações, reagem aos seus sentimentos, aos seus impulsos, aos seus instintos… Veem aquele filhotinho fofinho que parece um ursinho de pelúcia…”Ah, o Joaquinzinho vai adorar ter um cachorrinho para brincar” e pronto, levam para casa um ser que não é nem um ursinho de pelúcia, nem um brinquedinho. Não vai demorar muito para a frustração chegar.

Se tivessem pensado, raciocinado e percebido que o filhote ia crescer, que provavelmente não teriam tempo ou paciência de levar para passear, que ele iria latir e eles se irritariam, que teriam de levar para tomar banho, gastar com ração, castração (não, esse tipo de gente não castra, porque para decidir castrar a pessoa tem que pensar, também), veterinário, etc. etc. etc… Nem vou falar dos cuidados e gastos que se deveria ter com um gato, senão o post não terá fim e eu preciso terminá-lo em quatro parágrafos. Enfim, se eles tivessem pensado, provavelmente perceberiam que não estavam dispostos a se responsabilizar por um bichinho. E o Max hoje poderia estar mais feliz (se bem que acho que ele não tem muita noção disso tudo, então me parece bem feliz mesmo assim, tadinho).

Mas o que eu queria? As pessoas fazem isso com todas as outras escolhas! Não pensam na hora de escolher alguém para casar, não pensam na hora de definir uma profissão, não pensam na hora de decidir trazer outra criança a este mundo… não pensam. No entanto, nunca é tarde. Os donos do Max bem que poderiam se dar conta de que, enfim, o cachorro já está na casa deles. Já é responsabilidade deles. Então, o mínimo que eles podem fazer é cuidar direito. Se derem mais atenção a ele, provavelmente, ele ficará menos estressado, menos ansioso e se comportará melhor. Se aprenderem a lidar com o cachorro, continuarão tendo um cachorro (não será possível transformá-lo em alguma coisa que não pule, não lata e não faça xixi de alegria, por exemplo), mas terão um relacionamento melhor com ele, seus dias serão mais tranquilos e os vizinhos, certamente, dormirão mais felizes.

 

Gatinho para adoção no Rio de Janeiro

fussolini

Essa criaturinha minúscula é o Fussolini, seus irmãozinhos já conseguiram um lar, agora é a vez dele :-)A empregada de minha amiga Claudia Letti conseguiu salvar uma ninhada que a vizinha ia “jogar fora”. A mulher já estava saindo com os gatinhos, foi por pouco…como tem gente ruim nesse mundo, viu? Depois não sabem por que as coisas ruins acontecem. O ser humano tem responsabilidade sobre os outros seres vivos. Crueldade e irresponsabilidade jamais atrairão algo de bom, não é verdade?

427884_437732156284375_1017959030_nFussolini é um gatinho alegre, brincalhão e carinhoso, mal deve ter dois meses. É um bebê. Bebês gatinhos são engraçados, bonitinhos, mas não são de brinquedo. Fussolini vai crescer e se tornará um gato lindo, grande amigo de quem tiver a sorte de adotá-lo.  Marcará para sempre a vida de quem conviver com ele. Quem sabe você esteja diante de seu futuro amigo, de seu gatinho especial?

Conosco aconteceu assim. Nosso primeiro contato com o Tiggy foi através de um anúncio de blog. Como Fussolini, ele havia sido abandonado ainda bebê. O Davison se apaixonou pela foto daquele gatinho orelhudo e adotamos o meu grande amigo felino, o gato mais carinhoso do universo, e em dezembro fará oito aninhos! A Claudia Letti, que está hospedando o Fussolini, foi quem me doou a Ricota, em 2005. A ela eu devo minha amiguinha desmiolada.

Se você está no Rio de Janeiro, quer um gatinho e gostou do Fussolini, mande um email para [email protected]

fussolini2Se você não pode adotá-lo, pode ao menos divulgar! Você pode fazer a diferença na vida desse bichinho e na vida de alguém que terá a alegria de ter a companhia dessa fofura pelos próximos vinte anos! Divulgue este post e ajude o Fussolini a encontrar seu humano particular! 🙂