Categoria: Desafio

Tempo para tudo

Depois daquele lendário final de semana em que consegui descansar, ainda fiquei bem durante uma semana inteira. Mas há alguns dias, estou indo dormir no limite das minhas forças físicas. É como se, no final da noite, minha bateria já tivesse esgotada e ainda me restassem uma porção de coisas para fazer. E eu faço, né? Pelo menos o máximo que consigo fazer dessas coisas. Então, vou dormir de madrugada, mas no dia seguinte não posso acordar tarde… acordo cedo…ou seja, durmo pouco.

Obviamente, se eu não quiser virar um patê de salsicha, preciso resolver essa questão hoje. Nada de deixar para amanhã ou para o final de semana. Consegui adiantar algumas coisas que, nos dias anteriores, ficaram a cargo da madrugada, e vou dormir um pouco mais cedo. Amanhã, vou adiantar mais coisas e ficar ainda mais feliz. Não dá para descuidar, senão tudo descamba com a maior facilidade para o modo “monstros comedores de tempo” e eu acabo escrava de meus afazeres, até tarde da noite. E não tenho mais idade para isso. Até os 24 anos, eu podia dormir de 3 a 4 horas por noite (sério, aloka) e acordava a mil por hora. Hoje, não funciona mais assim. Tenho que dormir antes da meia-noite, ou viro abóbora.

É aquela coisa do equilíbrio, que todo mundo diz que existe. Há tempo para tudo debaixo do sol, como diz nosso amigo Salomão. Acho que o que me faz não ficar doida é ter essa certeza de que o dia seguinte vai ser melhor, ou que semana que vem as coisas estarão mais organizadas, ou que amanhã vou acordar bem, esse tipo de coisa. E estou sempre procurando maneiras de melhorar aquilo que não está bom, porque não adianta só identificar o problema e não lutar para resolvê-lo.

Hoje, por exemplo, eu vou dormir mais cedo. Não tão cedo quanto eu gostaria, porque tivemos uma porção de coisas para fazer à noite, inclusive uma consulta médica (é, no início da noite. Nossos médicos são doidos). Mas muito mais cedo do que ontem, do que antes de ontem, do que antes de antes de ontem… Então, sei que amanhã estarei melhor. E isso já é uma vitória! Eu não me contento com essas pequenas vitórias, mas comemoro cada uma delas. Elas me motivam a alcançar mais uma pequena vitória. Porque as vitórias gigantes são feitas de milhares de vitórias pequenininhas. Se você aprender a valorizar as coisas que conseguiu alcançar, certamente terá muito mais forças para alcançar muito mais.

 

 

Sobre como eu vejo o mundo

Eu não sou deste mundo, vocês sabem. Muitos de vocês também não são. E eu tenho uma forma peculiar de enxergar o mundo. Uma forma cada vez mais peculiar. De vez em quando, encontro livros que confirmam algumas das coisas que fazem com que eu enxergue o mundo dessa maneira esquisita. Alguns até me dão mais argumentos para deixar as coisas  ainda mais estranhas.

Pensei que, em vez de simplesmente me sentir um ET ao olhar a forma padronizada com que as pessoas costumam enxergar o mundo, eu poderia começar a fazer alguns posts mostrando minha maneira de enxergar o mundo e a teoria por trás (dos outros ou minha própria). Às vezes vai parecer brincadeira (talvez, em alguns casos, até seja), mas aos poucos você vai pegando o espírito da coisa.

Quem sabe eu descubra outras pessoas que pensam parecido. Ou ajude alguém que tem uma certa dificuldade de entender o mundo em que vivemos e que encontre, em minhas teorias, algumas respostas – ou perguntas mais interessantes. Ou, quem sabe, possa reunir mais pessoas dentro desse universo peculiar e me sinta menos ET. Sei lá. É uma coisa que eu nunca fiz, então, terei resultados que nunca tive.

Também vai ser bom para que as pessoas que gostam de tacar todo mundo dentro de caixinhas e tascar um rótulo em cima tenham muitas pecinhas perdidas para juntar dentro da cabeça. Se eu conseguir fazer uma dessas pessoas quadradinhas entenderem que as pessoas não são rotuláveis, já terá valido a pena. Mais uma alma liberta da escravidão das caixinhas.

 

PS. Não, não é uma série sequencial de posts, necessariamente, mas a inauguração de uma nova categoria de posts. Duas, na verdade. A “visão de mundo” e a “Direto da Dimensão Zeta”, que é de onde eu olho as coisas.