Ontem, quando cheguei em casa, ainda tinha uma lista de coisas a fazer, mas depois de ter aula de manhã até o período da noite, percebi que não conseguiria me manter acordada. Não era só sono, estava realmente exausta e me sentindo mal. Foram vários dias indo dormir de madrugada e acordando cedo, e, no meu planeta, se Vanessas dormem depois da meia-noite por mais de três dias seguidos, elas viram abóbora. No meu caso, eu já tinha virado doce de abóbora. Aí, usei a cabeça.

Ok, eu tinha um bilhão de coisas a fazer, e se ficasse acordada, faria, mas não conseguiria ter atenção suficiente para um resultado de qualidade e, no dia seguinte, estaria operando abaixo da minha capacidade habitual. A outra opção era ir dormir àquela hora (22h) e permitir que meu corpo e- principalmente – minha mente se recuperassem. Assim, eu teria energia e atenção para fazer alguma coisa no dia seguinte e estaria forte para segunda.

Optei por ir dormir e acabei descobrindo que foi uma excelente escolha, pois eu estava pior do que pensava.

Racionalmente, tirei parte do domingo para descansar minha cabeça (o curso desta semana foi muito bom, mas graças a Deus que acabou, pois não seria muito saudável manter esse ritmo todos os dias com a rotina que tenho).

À tarde, fomos ao Templo e aproveitei o tempo pré-reunião para meditar e escrever o post de ontem (este), o de hoje e mais algumas coisinhas que eu precisaria ainda para hoje. A ideia era ter tudo pronto e, ao chegar em casa, só digitar e enviar. Talvez conseguisse ainda lavar alguma louça (depois de 3 dias sem água. Obrigada, Alckmin) e dormir antes da meia-noite.

Às vezes precisamos parar e avaliar qual é a maneira mais inteligente de lidar com um pepino que brotou do nada no meio da sua vida. No meu caso, passar mal por dormir tarde não estava na programação que fiz semana passada (embora eu já pudesse ter imaginado que isso aconteceria).

Não vou me limitar, ficando com medo de dormir depois da meia-noite sempre, com receio de passar mal (evitando ir a uma vigília, por exemplo, ou desmarcando algum voo importante), mas vou gerenciar melhor meu tempo nos dias regulares para não ir dormir tarde quando não houver extrema necessidade. Digamos que eu tenha uma cota reduzidíssima de acordada-depois-da-meia-noite e tenha que economizar ao máximo, consumindo com moderação. Não admito viver com medo ou limitada, mas não posso desrespeitar limites. Então, temos que saber diferenciar limites de limitações e lidar com os dois como eles exigem. Mas isso é assunto para o próximo post… 🙂

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