A história de Gideão – parte 25 – A paz em Israel

A paz em Israel: (Juízes 8.28)

“Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.” A terra teve paz durante 40 anos, por causa da fidelidade de Deus, que prometeu livrar o povo dos seus inimigos, e cumpriu.

Provavelmente nem todos os israelitas seguiram a idolatria de Gideão, e ele mesmo não permitia que se adorasse Baal e também não se afastou ostensivamente de Deus. É como a pessoa que coloca outras coisas ou pessoas no lugar de Deus, mas continua indo à igreja. Ela não está tão ruim quanto estaria se estivesse no mundo, mas não está como Deus queria.

Então a situação de Israel ficou melhor do que o caos que estava antes, mas bem longe de como deveria ficar. E, como consequência, os filhos daquele povo que viu a libertação de Israel acabaram crescendo longe de Deus. Logo, essa paz tinha prazo de validade.

Continua amanhã…

Não perca!

 

A história de Gideão – parte 24 – O tropeço

O tropeço: (Juízes 8.24-27)

Aproveitando toda aquela reverência que o povo lhe dedica, Gideão tem uma ideia de jerico. Quem não havia prestado atenção aos sinais de que ele vinha ouvindo o diabo, pode achar que essa ideia veio do nada, mas já vimos que desde o final da batalha ele vem caindo na tentação da vaidade e do orgulho.

Ele, então, pede que aqueles homens lhe deem ouro. Eles dão, de boa vontade, porque já estavam totalmente entregues a ele, querendo que ele fosse seu rei. Então, trazem uma quantidade enorme de ouro e coisas preciosas… “E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa.”

Vamos entender o que aconteceu aqui. Gideão pede uma oferta para si, o povo dá oferta para ele, ele coloca o éfode na cidade dele, em honra própria… e o povo adora o éfode. Ou seja, Gideão toma o lugar de Baal na cidade! Como pode alguém que recebeu o Espírito Santo chegar ao absurdo de se permitir tornar ponto de idolatria?

Infelizmente, isso não só é possível, como não é incomum. O diabo sempre vai tentar com vaidade e orgulho quem foi colocado em lugar de destaque. Afinal de contas, ele um dia foi um anjo que esteve em lugar de destaque e, por se permitir encher de vaidade e orgulho, acabou caindo em pecado. Ele quer repetir sua história em todos aqueles que são escolhidos por Deus para alguma coisa, para mostrar para Deus que qualquer um no lugar dele faria o mesmo.

Mas a Bíblia tem histórias de homens de grande responsabilidade, como Abraão, Israel, José, Daniel e Noé, que não caíram nessa tentação. Também tem histórias de alguns, como Moisés e Davi, que até caíram por um momento, mas logo se arrependeram e se consertaram. Então o argumento do diabo é errado. Mas ele segue tentando. E o Espírito Santo não obriga ninguém a fazer o que é certo. Ele instrui, orienta, guia, mas se a pessoa quiser fazer o errado, ela vai fazer, mesmo com o Espírito Santo.

O povo deveria ter feito para Deus o que fez para Gideão, porque aquela honra só Deus é digno de receber. E Gideão, como líder, deveria ter levado o povo a sacrificar para Deus, e não para si. A honrar a Deus, e não a seu próprio nome. Mas ao perder o temor, Gideão também perdeu o melhor que Deus havia visto nele: a sinceridade e a obediência.

Continua amanhã…

Não perca!

Vanessa Lampert

Originalmente postado em: A história de Gideão – parte 24.

Leia também: 

– A história de Gideão – parte 1

– A história de Gideão – parte 2

– A história de Gideão – parte 3

– A história de Gideão – parte 4

– A história de Gideão – parte 5

– A história de Gideão – parte 6

– A história de Gideão – parte 7 

– A história de Gideão – parte 8 

– A história de Gideão – parte 9

– A história de Gideão – parte 10

– A história de Gideão – parte 11

– A história de Gideão – parte 12 

– A história de Gideão – parte 13 

– A história de Gideão – parte 14 

– A história de Gideão – parte 15 

– A  história de Gideão – parte 16

– A  história de Gideão – parte 17

– A  história de Gideão – parte 18

– A  história de Gideão – parte 19

– A  história de Gideão – parte 20

– A  história de Gideão – parte 21

– A  história de Gideão – parte 22

– A  história de Gideão – parte 23