Sinal de vida

Preciso explicar meu súbito desaparecimento. Sim, também foi súbito para mim. Recebi uma intimação para comparecer a uma audiência que aconteceria dois dias depois, em Campo Grande. Como eu estava sendo acusada de ser a autora do delito (vejam só que coisa chique!), era obrigada a ir. Foi só o tempo de arrumar as malas, entrar em contato com meu irmão para comprar minha passagem com um módico desconto de irmã de Comandante, organizar o que tinha de ser organizado para não atropelar prazos de ninguém e sair correndo. Yes, lá fui eu para Campo Grande, por obra e graça (muita graça, aliás), da minha prima paranóide, a Lelé, que é processomaníaca. Lelé registrou ocorrência por “descumprimento de ordem judicial”. Veja como o negócio é esquisito: como descumprir ordem judicial que não existe? Não há nenhuma ordem judicial em nome de Lelé que eu pudesse descumprir, nem se eu quisesse. Mas pelo visto é possível registrar uma ocorrência que não tenha ocorrido.

Bem, ao chegar lá, nada da minha “vítima” comparecer. Well, se o autor não aparece, ele se ferra. Se a vítima não dá as caras, nada acontece. Lendo o processo, tanto o juiz quanto a promotora entenderam do que se tratava (e não posso detalhar aqui, por razões óbvias), e decidiram pelo arquivamento, pois eu não havia feito nada de errado. Fiquei mais duas semanas por lá porque mamãe estava em uma correria de levar vovó para médicos, exames, levar exames para os médicos, vovó teria de fazer uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino grosso, enquanto ele ainda está pequeno (limitado) e não fez metástase. A cirurgia poderia acontecer a qualquer momento, aguardando apenas que o oncologista (cirurgião) definisse a data, e mamãe precisava de alguém para dirigir o carro, pois ela não dirige, e o rapaz que dirige para ela estava viajando (férias). Assim que ele voltasse, eu retornaria. Ufa!

Posted by Vanessa Lampert

Sobre o Autor Desconhecido

Pessoal, tenho recebido muitas mensagens perguntando sobre o Autor Desconhecido, reclamando a falta de posts novos. Eu ainda não consegui acertar a bendita senha do blog, e descobri que não faço a mínima idéia de qual foi o e-mail que usei para criar aquela conta do blogger, pois não foi o da Josephine, como eu imaginava. Existe ainda a possibilidade de alguém ter invadido aquela conta, trocado a senha e o e-mail para que eu não conseguisse mais entrar. Provavelmente o tal ladrão também sofra de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e Impulsividade. Roubou no impulso e depois, por falta de atenção, esqueceu completamente o feito e não voltou mais lá. Pode ser

Não imagino por que raios alguém faria isso, mas acredito que há doido para tudo neste mundo. Sendo assim, decidi copiar manualmente um a um dos posts para o site autordesconhecido.com.br, que estou construindo. Em breve voltarei à ativa na caça dos verdadeiros pais de textos órfãos que circulam na internet.

Gostaria também de pedir encarecidamente a quem tiver reportagens de jornal ou revista que falem sobre o blog autordesconhecido.blogger.com.br que me enviem por e-mail, para que eu possa fazer uma página no site sobre o que já saiu na imprensa. Pode parecer incrível, mas os jornalistas fazem reportagens citando o blog e raramente me avisam. Citam meu nome, sobrenome, colocam o endereço do Autor Desconhecido, mas nem se dão ao trabalho de me mandar um e-mail ou um comentário avisando. Geralmente eu fico sabendo beeeem depois. Eu tinha uma reportagem da Zero Hora aqui em casa, datada acho que de 2006, que citava o Autor Desconhecido, mas nem essa encontro. Só tenho as que podem ser encontradas online e as entrevistas que dei. Portanto, se alguém quiser me fazer essa gentileza, agradeço de coração.

Espero conseguir colocar o site do Autor Desconhecido no ar antes do final deste mês. Mas aviso aqui, sem falta.