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Onze coisas que você não deve esquecer (não são as únicas, mas são algumas das mais importantes):

1 – Deus não é acusador. Acusador é o diabo.

2 – Não importa o que você já fez. Se você se arrependeu de verdade (ou seja, reconhece o que fez, odeia o que fez, decide nunca mais fazer e muda de atitude), DEUS TE PERDOOU. E Ele mesmo diz que não Se lembra dos pecados que Ele perdoou. Então acabou, é só crer. Não importa se você sente culpa ou se acha que você não merece. Você de fato não merece, ninguém merece o perdão de Deus. Por isso mesmo Ele mandou Jesus, que merecia, para morrer por você. Se quer ser cristão, o primeiro passo é crer nisso.

3 – Se você não matar o gerador de dúvida dentro de você, assim que resolver uma dúvida ela vai ser substituída por outra. Faz favor de acreditar logo que o diabo é o responsável pelas acusações, dúvidas e dramas. E não o ouça. A menos que você esteja de fato vivendo em pecado. Nesse caso, é só decidir abandonar o pecado e…abandonar o pecado. Pronto. Volte para o item 2. 

4 – Desconfie de qualquer pensamento que começar com “ah, mas no meu caso isso não vale” ou “mas isso não se aplica ao meu caso” ou qualquer coisa do gênero. Acho que todo mundo passa por isso.  Todo mundo já teve um monstrinho tentando convencê-lo de que no caso dele não tinha jeito ou que o caso dele era diferente, pior, mais assustador, mais complexo. E isso interrompe o raciocínio, porque se você acredita que no seu caso aquilo não se aplica, não consegue continuar pensando em como aplicar aquele ensinamento ao seu caso. Não boicote sua capacidade de pensar. Não interrompa os seus neurônios enquanto eles estão lá, todos felizinhos tentando fazer sinapses para resolver o seu problema. Deixe os coitadinhos trabalharem em paz.

5 – Aliás, desconfie de qualquer pensamento que interrompa uma oração sua ou a busca pelo Espírito Santo tentando te trazer angústia ou desespero. Anote, por favor: te colocou para baixo? Trouxe angústia, desespero, dúvida ou medo? Não é Deus, não é você. É o monstrengo. Mande pastar no inferno e continue sua oração, tranquilamente, A conversa não é com ele.

6 – Deus é bom. Deus é benigno. Ele é paciente, é misericordioso, justo e compassivo, manso, generoso, humilde de coração, demora para se irar. E quer dar o Espírito Santo a todos que creem. Não O ofenda atribuindo a Ele as características do diabo: mau, maligno, raivoso, injusto, impaciente, arrogante e avarento. Ele não fica passando a mão na cabeça de quem erra deliberadamente, mas tem paciência com quem está tentando acertar, se esforça para fazer a vontade dEle e, principalmente, crê naquilo que Ele diz e obedece mesmo sentindo o contrário. 

7- Escolha em que acreditar. A escolha é sua. O pensamento é seu. A cabeça é sua. Assuma a posição de autoridade que você tem sobre a sua própria cabeça e escolha a voz a que você vai ouvir. 

8 – Não se esqueça que, na maioria das vezes, os pensamentos sugeridos pelo diabo vão vir em primeira pessoa. Dificilmente ele vai dizer “você nunca vai conseguir”, ele costuma dizer “eu não vou conseguir”, para você achar que o pensamento é seu. Desconfie dos seus pensamentos.

9 – Não confunda pensamento com sentimento. Sentiu alguma coisa? Confira com o que a Bíblia diz. Não combina? Mande o sentimento passear. Coloque na sua cabeça: você manda no seu coração SIM. 

10 – No começo é mais difícil porque o coitado do seu espírito está raquítico, desnutrido e atrofiado, enquanto suas emoções estão fortes, bem-nutridas e hipertrofiadas. A sua fé está fraquinha e suas dúvidas estão fortonas, se achando. Tome o controle da sua vida de volta e fortaleça sua fé e seu espírito. Depois de um tempo fica muito mais fácil, a coisa se inverte, suas emoções voltam ao tamanho que deveriam ter e sua fé e seu espírito ficam fortes. 

11 – Lembre-se: você não está sozinho. A partir do momento em que se coloca no propósito de transformar a sua mente com o objetivo de agradar a Deus e ser dEle, você já O tem ao seu lado.

 

“Porque as armas da nossa guerra não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o pensamento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10.4-5)

 

 

PS. Obrigada pelos comentários no post anterior! Estou guardando todos os testemunhos e pré-testemunhos, na próxima semana vou inaugurar o quadro “eu venci o Gremlin”, com testemunhos das pessoas que conseguiram vencer esses manipuladores de mentes que tentam tirar a confiança das pessoas e, principalmente, afastá-las da Salvação. Se você conseguiu vencer e recebeu o Espírito Santo, eu gostaria de conhecer sua história. Se você ainda não recebeu o Espírito Santo, repito o que disse no post anterior: você está vivendo agora o testemunho de amanhã. Em breve sua história de vitória estará por aqui também.

PS2. Compartilhe este post com seus amigos que estão no Jejum e você acredita que podem se beneficiar dele. Fale para eles deste blog, vamos juntar mais pessoas nessa caminhada rumo a uma vida espiritual descomplicada e uma fé ativa, forte e inteligente. 🙂

 

 

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#JejumDeDaniel  #Dia7

Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual e a busca pelo Espírito Santo. Leia este post (clique aqui) para entender melhor.

A fé é uma decisão

Ando bem cansada fisicamente, e a cabeça funciona à prestação, então levo uma semana para completar um dia. É chatinho, mas tive uma virose no mês passado e o processo de recuperação é mais lento. A virose já se foi faz tempo, agora meu organismo precisa se recuperar do desgaste e do período de repouso (é, por incrível que pareça, repouso cansa, porque a criatura disautonômica  perde massa muscular). Mas estou melhorando.

Eu estava pensando no quanto esses altos e baixos da recuperação de uma doença crônica poderiam bagunçar a cabeça de alguém que estivesse com a fé em baixa. Porque em todo esse processo, a única coisa que me ajuda a manter a sanidade mental é a fé. Fisicamente esgotada, mas nunca desanimada. Às vezes tem a tal “névoa mental” (brain fog), mas nem sombra de depressão. Meu corpo ainda está meio coisado, mas estou sempre tentando ficar bem e dificilmente você vai me ver com “cara de doente” (fico muito “miss olheira” e nem sempre estou fotografável, mas se eu saí de casa ou deixei alguém me visitar é porque estou minimamente apresentável e “visitável”). As pessoas acham esquisito o fato de eu viver sorrindo e bem humorada mesmo com tanta coisa “ruim” acontecendo. Não estou fingindo. Eu realmente estou feliz, porque minha felicidade independe das circunstâncias, ela vem do que está dentro de mim (eu não sou meu corpo). E meu foco está todo no fortalecimento da minha fé.

Passo o dia pensando nas coisas de Deus, medito no que leio na Bíblia, no que ouço nas reuniões, no que vejo nos programas da igreja… de modo consciente, absolutamente tudo o que eu vejo já tento relacionar com as coisas da fé, mesmo que seja uma notícia secular. Coloquei na cabeça que meu objetivo é agradar a Deus, sair dessa fase mais forte espiritualmente e mais preparada para destruir as obras do inferno. Quero sair dessa bem melhor do que entrei — e tenho conseguido.

Quero ser uma pessoa melhor, tenho superado inseguranças que eu nem sabia que tinha, tenho descoberto coisas em mim para melhorar e que poderei repassar a outras pessoas em um futuro próximo. Tenho tido ideias para dezenas de livros, vídeos e artigos. Faço planos, traço metas e vou aprendendo a não dar bola para o que até pouco tempo me deixava preocupada ou chateada. Não me interessa se eu não consegui sair da cama ou se fiz uma caminhada no supermercado e não consegui fazer mais nada o dia inteiro. Os dias ruins não querem dizer nada no contexto geral. Só conto os dias bons, ainda que sejam poucos. Meu objetivo é usar esse tempo para me aproximar de Deus, afiar a minha fé a fim de que seja impossível alguma coisa me parar novamente.

Não sobra tempo para gastar com pensamentos negativos ou sentimentos ruins. A fé é uma decisão. Ouvi isso em uma reunião do Bp. Renato e nunca vou me esquecer. A gente tem que decidir crer, independentemente de qualquer outra coisa. Por enquanto o que eu tenho ainda é muito pouco, mas é o que eu tenho, é com isso que tenho que trabalhar. Vivendo um dia de cada vez, com a certeza de que coisas incríveis estão para acontecer, porque o cumprimento das promessas é inevitável. E quando Deus diz que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (amar é obedecer), é TUDO mesmo.

Mesmo quando você não pode fazer absolutamente nada para mudar suas circunstâncias, por estarem fora do seu controle, ainda existe muita coisa que você pode fazer e que pode transformar o resultado dessa situação adversa. Pare de olhar o que você não tem, o que você perdeu ou o que não está conseguindo. Em um momento complicado, diante de uma situação adversa, cabe a você decidir como vai reagir. A qual pensamento vai dar ouvidos, a que tipo de atividade vai se dedicar, o que vai ler, a que vai assistir, com o que vai gastar seu tempo, que tipo de palavras e sentimentos vai permitir que frequentem sua cabeça.

Você pode rejeitar (e expulsar) qualquer pensamento, sentimento ou sensação ruim, pode se trancar no banheiro e conversar com Deus quando precisar desabafar com alguém (é muito mais eficiente, por sinal), pode deletar do seu celular aquela rede social que rouba seu tempo e enche sua cabeça de lixo (já fiz isso com o Facebook e o Twitter, tenho que entrar no computador para acessar, se quiser. Mas isso é assunto para outro post), pode entregar suas preocupações para Deus e decidir crer.

Essas são coisas que só você pode fazer.

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PS. Amanhã apareço de novo para conversar mais um pouco sobre essas coisas. 🙂

PS2: Tudo isso para que você entenda, de uma vez por todas: não se trata de como sua vida está no momento ou das circunstâncias que você vem enfrentando. A estrutura de que você precisa deve ser construída de dentro para fora.