Categoria: mídia

Absurdo! Globo tenta golpe no Rio com manipulação tosca

E por que eu abomino esse grupo de comunicação

Deveria ser crime. Na verdade, deve ser crime. Esse tipo de manipulação tosca é fruto de duas coisas:

1 – A sensação de impunidade que uma emissora irresponsável desenvolve depois de anos distorcendo fatos e publicando como se fosse notícia (sensação essa partilhada pela revista Veja).

2 – A convicção de que o povo é idiota. Anos e anos subestimando a inteligência dos telespectadores e vendo o público comprar todos os argumentos distorcidos que ela vomita, fazem com que a Globo (e a Veja, já que são irmãs) tenha certeza de que fala com anencéfalos.

Assim, esse tipo de aberração acontece:

https://www.youtube.com/watch?v=j2D3K1dJC6w&feature=youtu.be

 

Conheço essa ficha. Como o vídeo esclarece, é ficha de membro. Eu já preenchi uma e nem existia PRB na época. Realmente, são muitas perguntas, como qualquer ficha de cadastro de qualquer lugar. Mas o cidadão que está assistindo à Globo, acreditando que está vendo um jornal sério, sabe disso? Não, ele não sabe! Ele está sendo levado a crer em uma mentira, está sendo manipulado por uma matéria tosca, sem ter a menor noção disso.

Ao ver que a possibilidade da vitória de Crivella é real, a Globo tenta apelar para o tapetão e forjar razões para inelegibilidade. Você realmente acredita que se tivesse uma grande quantidade de material de campanha apreendida em uma Universal a Rede Globo não faria questão de filmar? Imagina, todos os santinhos, adesivos e sei lá mais o que é material de campanha, com a cara do candidato que a emissora odeia, espalhados sobre uma mesa, como quando a Polícia apreende armas? Mas, sem o material irregular (porque, claro, ele não existe), só resta à globo tentar falsificar um “escândalo” eleitoral às vésperas da votação, na esperança de fazer alguém desistir de votar em um candidato que correria o risco de “inelegibilidade”. Factoide é isso. A imprensa inventa qualquer coisa negativa a respeito de alguma pessoa. Não é necessário ter provas, pois o jornalismo tupiniquim tem se habituado a trabalhar com “indícios”, ainda que criados a partir da interpretação equivocada de alguém. Assim, uma ficha de membro se transforma em material irregular de campanha, um saco estufado de pedidos de oração se transforma em saco de dinheiro, uma nota de um dólar sendo mostrada para a câmera se transforma em uma nota de cem dólares e a palavra de um bandido tem muito mais valor do que a palavra de alguém que é inocente – ou deveria ser, enquanto não se prova o contrário.

Essa é a mídia que apodrece diante dos nossos olhos. Apoiou a ditadura, esteve sempre ao lado dos piores e despreza qualquer melhora na sociedade, sempre buscando seus próprios interesses e pintando o pior quadro possível de instituições e pessoas que atrapalhem seus planos de poder. Pintando o pior quadro possível até do Brasil, mesmo quando as coisas estão muito melhores do que quando os amados da ditadura governavam. A Globo, Veja & companhia prestam um desserviço à sociedade brasileira, tentando boicotar aqueles que estão do lado dos menos favorecidos. Porque elas não estão. Os menos favorecidos só são contados para dar retorno financeiro a essas empresas com a venda dos produtos que anunciam. Os menos favorecidos também são contados como massa de manobra, mas, no fundo, são desprezados.

Temos visto a Globo (e a Veja…nunca me esquecerei de mencioná-la) falar mal da Universal há mais de vinte anos e do governo atual há doze. A repetição de factoides e reportagens maldosas e manipuladas acaba moldando na mente das pessoas a lente por meio da qual elas enxergam essas instituições e as pessoas que fazem parte delas. O preconceito é instilado na população como um veneno que corrói lentamente. Felizmente, o antídoto está na informação, cada vez mais divulgada pela internet, que nos deu a voz que não tínhamos antes. Até pouquíssimo tempo, essa mídia apodrecida era quem nos dizia o que era verdade e o que não era. E a verdade dela se tornava a verdade do povo, mesmo quando era mentira. Como saberíamos daquilo que ela queria esconder? Como nos faríamos ouvir se estivéssemos do “lado errado” do jogo? Como eu poderia dizer que, como membro da Universal, eu nunca sofri lavagem cerebral? Como eu poderia dizer que nossos cultos não são só um imenso momento da oferta? Como eu poderia dizer que realmente acredito que os repórteres do UOL dormem o culto inteiro e só acordam na hora da oferta? Como poderíamos dar nossa versão da história quando ela é oposta à versão da Globo e da Veja? Hoje, para o horror da velha mídia, temos voz e ela é ouvida.

E estamos formando um público que tem senso crítico, que não engole mais qualquer porcaria que a mídia jurássica tenta criar. O público de hoje vê uma capa da Veja com um factoide eleitoreiro e isso vira piada. O público de hoje vê esse vídeo que eu reproduzi aqui e percebe que tem mais furos que uma peneira. Foi apreendido material de campanha? Cadê o material de campanha? Justo pouco antes da eleição? E o que essa ficha tem a ver com material de campanha? Não parece uma ficha cadastral? E esse papel com o site do Crivella prova o quê? Como a Globo teve acesso exclusivo antes do Ministério Público? Que conversa é essa? Quem a Globo apoia?

Por isso, eu não voto e nunca votarei em candidato apoiado pela Globo e por essa mídia estragada. Na verdade, é meu primeiro critério de escolha de candidato (na verdade, é meu primeiro critério para análise de qualquer coisa. A Globo/Veja noticiou? Vou pesquisar e ouvir o outro lado, porque deve ser mentira). Sei que ela só apoia quem promete fortalecê-la e não é interesse do país dar força a quem não tem compromisso com a verdade e ainda alardeia ter. Não tem. E eu gostaria que ela fosse honesta quanto a isso. O problema é que se ela fosse honesta, deixaria de ser a Globo.

PSDB teria quebrado o Brasil na crise

Como Aécio já escolheu seu ministro da fazenda, Armínio Fraga, e o PSDB vem trabalhando com um revisionismo histórico para confundir o raciocínio e exacerbar as emoções dos eleitores, gostaria de dar minha contribuição para clarear as coisas. Entendo que ao ver uma porção de coisas erradas que Aécio fez em seu governo (erradas mesmo, com provas, não daquele tipo que a Veja inventa) e ao ver o tipo de pessoa que ele é, muitos têm a tendência de apenas apontar os erros dele. E fica um pingue-pongue em que o eleitor, que não esteve muito atento (ou que nem era nascido) aos últimos trinta anos, não sabe muito bem em quem acreditar. Pois bem. Estamos diante de duas propostas completamente diferentes. Dois modelos de governo, duas formas diferentes de pensar. E é importante que você saiba quais são. O vídeo abaixo ilustra bem a diferença de pensamento entre PSDB e PT naquilo que mais importa nesse período de instabilidade econômica mundial. É importante que você esteja consciente disso:

http://www.youtube.com/watch?v=Ig9pE6qwzxw

 

Lula foi ridicularizado pela oposição e pela mídia por estar “na contramão do resto do mundo”. E, na contramão do resto do mundo, o  Brasil sobreviveu à crise, foi um dos primeiros a sair dela e muito mais fortalecido, como Lula já havia previsto. Na contramão do resto do mundo, servimos de exemplo para aqueles que compartilhavam da política retrógrada cultivadora de recessão conseguirem uma injeção de otimismo para, também eles, mudarem a forma de reação à crise e sair, como o Brasil saiu, de cabeça erguida. Aliás, bom conselho a ser seguido em qualquer área da vida: às vezes, fazer completamente o contrário do que se acredita ser “a única forma possível” é a melhor escolha. Quando você tem certeza do que está fazendo, pode vir qualquer “especialista” dizer o que for, a imprensa inteira pode se levantar contra, tentando tocar o terror, mas você se mantém firme, porque sabe que, no final, o resultado irá surpreender. Essa visão é algo com que me identifico.

Veja o histórico pronunciamento do Presidente Lula, no natal de 2008, explicando à nação o que era a crise e qual seria o papel decisivo da população para que o país conseguisse sair vitorioso:

http://www.youtube.com/watch?v=QNXOQNwbkc0

Mesmo com esse exemplo prático de que era possível sobreviver a uma crise mundial, o PSDB não mudou sua forma de pensar. Continua falando em recessão, continua agindo assim e continua acreditando que a melhor forma de governar o país é fazer o que eles sempre fizeram: viver na dependência do FMI e das especulações do mercado, vender estatais para empresas estrangeiras, trabalhar com arrocho salarial, recessão e endividamento. Foi o que Aécio fez em Minas. Foi o que FHC fez no Brasil. Nas mãos do PSDB, o Brasil quebrou três vezes. Teria quebrado a quarta, pois o pensamento deles era de que se o mundo inteiro está quebrando, é inevitável quebrar também. O PT tinha outra visão, e acreditava que o resto do mundo estar quebrando não queria dizer nada para o Brasil, se agíssemos de forma diferente. Estava certo.

Em meio a tantos factoides, notícias manipuladas, distorcidas ou mesmo mentirosas, em meio à disseminação premeditada do discurso maldoso para desconstruir a imagem da Dilma e do governo atual, é realmente difícil manter a sobriedade e analisar com a cabeça para escolher o que queremos para os próximos 4 anos. O primeiro ponto a se analisar para ver se o seu olhar está sendo corretamente direcionado ou não é bem simples: a quem a Veja quer eleger? Quem a Globo apóia? Infelizmente, é a mídia, e não a política, o que o Brasil tem de mais corrupto. É justamente para não ampliar seus poderes que eu costumo analisar os apoios da mídia para, a partir daí, construir o caminho para definir minhas futuras decisões. Duvido de absolutamente tudo o que ela mostra. Essa dúvida é positiva. Porque o que a imprensa corrupta mostra é para nos colocar dúvida. Se duvido dela, estou duvidando da dúvida. É o primeiro passo para encontrar a verdade.

Depois das informações desses vídeos (das quais eu me lembro, pois vivi esse tempo), eu me pergunto: para que vou tirar o PT do governo e colocar novamente o PSDB?  E se você diz: “ah, eu vou votar em branco/nulo porque não quero nem PT nem PSDB”, voto nulo ou branco não é protesto, é lavar as mãos. É ter em suas mãos a chance de evitar algo bem ruim, que afetará a sua vida, sua família, seu país, e entregar sua espada ao inimigo. Sei que não é fácil enxergar direito no meio do bombardeio de sombras que essa entidade que controla a mídia tem feito tanto nos jornais quanto nas redes sociais, mas é necessário fazer o esforço.

Não estou dizendo que o PT é perfeito ou que o governo e o país não têm o que melhorar. O que estou dizendo é que entre um projeto que já quebrou o Brasil e outro, que conseguiu melhorar as condições de vida da população, nós temos que saber nos posicionar. Não podemos perder o que conquistamos. E optar pela forma de pensar do PSDB é perder o que conquistamos. Se nas próximas eleições alguém surgir com uma proposta de mudança efetiva, que não represente um retrocesso, terei o maior prazer em analisar, mas, infelizmente, não é esse o caso do Aécio. Se a Dilma está incomodando tanto a Globo, a Veja, a Band, o Estadão e a Folha a ponto de eles fazerem campanha contrária tão escancaradamente, é só mais um motivo para que eu vote nela.

 

PS: Não achei que seria necessário declarar meu voto nessas eleições. Quem me conhece sabe que entre as opções que nos apresentaram, eu votaria na Dilma. Jamais me absteria de votar, pois quem cala é sempre conivente com o pior. Posso até errar, mas jamais por me omitir. Porém, como a fumaça de revisionismo histórico lançada pela mídia tem ampliado, achei necessário refazer esse post (eu já havia publicado o pronunciamento do Lula em 2010, mas naquela época era recente, o povo lembrava). Não acredito cegamente no governo, nem acho que o que temos já é suficiente. Precisamos avançar mais. Mas não se avança com passos para trás. Por isso, prefiro um projeto que prioriza o crescimento e a democracia. E que não agrada a Globo.

PS2: Filhote dessa mesma forma de manipulação, o embate no Rio de Janeiro entre Pezão e Marcelo Crivella é um exemplo do que se tenta fazer com a opinião pública. Na falta de argumentos que desqualifiquem Crivella, e na tentativa de desviar a atenção dos eleitores, para que não pensem na sua proximidade com Sérgio Cabral, Pezão tenta incendiar as emoções da população com ataques à Universal e ao Bispo Macedo, na esperança de conseguir tirar votos de Crivella, ressuscitando o preconceito criado pela velha mídia e que, depois de 20 anos de ataques incessantes, ainda dorme no coração de muitas pessoas. O problema é que, ao requentar notícias velhas que não vinham sendo alimentadas pela mídia, Pezão perde credibilidade e aumenta a possibilidade dos eleitores enxergarem a armação. Já na esfera federal, as acusações têm sido alimentadas diariamente, há anos. Assim, é mais fácil o eleitor embarcar na manipulação. Mas prefiro pensar que o eleitor que está vacinado contra uma, não vai cair na outra.