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Andressa Urach me fez mudar de ideia — parte 8: Sacrifício aceitável

Para quem chegou agora: este post faz parte de uma série de posts que escrevi para analisar o texto que a Andressa Urach publicou dizendo que saiu da Igreja Universal. É importante que você leia os outros posts da série, para entender o contexto. Clique nos links para ler, depois volte aqui: 

Clique para ler a parte 1 – O post dela completo, quem sou e por que escrevo

Clique para ler a parte 2 – Pequeno parêntese sobre o post de sexta

Clique para ler a parte 3 – Por que acho que ela nunca teve o Espírito Santo

Clique para ler a parte 4 — Passando por uma situação desafiadora? Foque na sua reação.

Clique para ler a parte 5 — Quando se perde a visão espiritual

Clique para ler a parte 6 — Se eu falasse tudo o que aconteceu comigo nesses últimos anos

Clique aqui para ler a parte 7 — Psicografando Gremlins

Como já disse, escrevo como membro da Universal (sou membro há 20 anos) e também como leitora dos livros dela, que, como tantos outros leitores, acabou se sentindo um tanto quanto “enganada” pela autora. Sou membro desde 2000 e trabalho para a Igreja (tendo passado pela Folha Universal e Unipro) desde 2011 (estou de licença desde 2018 para tratar de um problema de saúde), então estou falando de algo que conheço bem. Não é minha intenção falar mal da Andressa, mas analisar sua atitude (por meio do texto) de modo racional e à luz da Verdade.

Terminei o post anterior dizendo que devemos avaliar se estamos na fé. E “estar na fé” não significa fazer rituais religiosos. Não significa orar ajoelhado pela manhã, não significa fazer jejum uma vez por semana, não significa ir à igreja todos os dias, dar ofertas, ser dizimista ou fazer votos. Essas são práticas da fé — e são importantes —, mas fazer as práticas da fé sem viver a fé tira completamente o sentido dessas práticas, fazendo com que elas se tornem apenas rituais religiosos vazios. 

 Estar na fé é obedecer à Palavra de Deus desde os pequenos detalhes. Não nutrir sentimentos de mágoa, de raiva ou de desprezo contra uma pessoa, sendo que a Palavra de Deus nos orienta a amar até os nossos inimigos. Não deixar de fazer o bem pelos outros, sendo que a Palavra de Deus nos orienta a fazer o bem a quem merece, estando em nossas mãos o poder fazê-lo. E, mais adiante, amplia isso, dizendo para não nos cansarmos de fazer o bem (independentemente da pessoa merecer ou não). Estar na fé é fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós, porque é o que está escrito que devemos fazer. Estar na fé é se colocar totalmente no Altar para que Deus transforme você de dentro para fora.

 Estar na fé é pautar nossas opiniões, atitudes, reações e pensamentos nos princípios da Palavra de Deus, não no que a gente acha, não no que os “especialistas” humanos dizem, não no que as músicas falam, não no que as séries e novelas ensinam, não no que os Youtubers e influencers acreditam. O mundo é o que a Palavra de Deus diz que ele é. A verdade é o que a Palavra de Deus ensina.

Se estou na fé, faço a leitura do mundo através dos olhos da Palavra de Deus, e jamais o contrário. Meu ponto de partida é a Palavra de Deus, porque ela é a Verdade e o mundo é mentira. O mundo está mergulhado no espírito do engano, em plena operação do erro. Nada do que vem dele merece crédito. 

É por isso que é importante o tripé: conhecer a Palavra de Deus, buscar o Espírito Santo e usar a inteligência. Mas a inteligência deve se desenvolver no entendimento da Palavra de Deus. Não o mero conhecimento da Palavra, mas o entendimento, que só vem pelo Espírito. (É possível entender a Palavra de Deus sem o Espírito Santo? Em parte, sim. Mas só se houver o temor, a consciência de receber a Palavra como Verdade. Se ficar querendo harmonizá-la com o entendimento que o mundo tem das coisas, não vai entender nada nunca.)

 A Palavra de Deus deve moldar nossa ética, nossos princípios e nossos valores. Ela é que guia o que nos é importante, o que devemos falar, pensar, como devemos lidar com os outros e com nós mesmos. Muito além de costumes e hábitos, devemos permitir que a Palavra de Deus mude a nossa essência. Aquilo que temos de mais profundo em nós e que nos define. A Palavra de Deus molda a nossa identidade. Entenda isso.

 O mundo hoje quer que você molde sua identidade a partir das suas características físicas. Ele quer te convencer de que, se a pele do seu corpo é negra, essa é a sua identidade e você precisaria construir toda a sua vida e interpretar o mundo através do conjunto de características que o mundo atribui a quem tem o tom da sua pele. Como se você fosse o seu corpo. Ele quer te convencer de que, se o seu corpo é do sexo feminino, essa é a sua identidade e você precisa moldar a sua vida e interpretar o mundo através do conjunto de características que o mundo atribui a quem tem o mesmo sexo que você. E assim por diante. Por isso tantos movimentos identitários para tentar fazer as pessoas se sentirem parte de alguma coisa e preencher aquele vazio proverbial. 

Você não é o seu corpo. Você é uma alma que tem um corpo, mas a sua identidade não é ser branco, ser negro, ser homem, mulher, gordo, magro, homo, hétero, trans, ou qualquer outra coisa assim. Quando você entra no Reino de Deus, sua identidade é Filho de Deus. É isso que você precisa se tornar, é esse alienígena que você vai ser neste mundo.

E talvez por causa desse hábito do mundo de definir as pessoas pela aparência e por características físicas, algumas pessoas acabam transferindo isso para a Igreja e acreditando que é suficiente a mera mudança de hábitos (se prostituía e hoje não se prostitui mais; ia a baladas e hoje não vai mais; bebia e hoje não bebe mais; fumava e hoje não fuma mais; usava drogas e hoje não usa mais; frequentava outras religiões e hoje não frequenta mais), a mudança de linguagem (falava palavrão e hoje não fala mais; aprendeu jargões da igreja e palavras da Bíblia), a mudança de ambiente (frequentava baladas e hoje frequenta a igreja) e a mudança de aparência (andava pelada, hoje usa saia até os joelhos; usava decote, hoje não usa mais; usava megahair, hoje o cabelo está curto e escuro; usava maquiagem extravagante, hoje usa maquiagem discreta). Nada disso caracteriza mudança de vida, pessoal. Essas mudanças externas costumam acompanhar a mudança interior, mas não necessariamente quem muda por fora mudou por dentro. Pelo contrário, geralmente a pessoa muda primeiro por dentro, para depois a mudança por fora acontecer, gradualmente.

A Andressa ficou tão impressionada com a experiência de quase morte, que se apressou a fazer todas as mudanças que conseguia fazer na força do braço. E a gente acreditou, porque parecia mesmo alguém que tomou tanto nojo do mundo que queria que sua imagem mostrasse o contrário do que mostrava no passado (isso é possível, e a mudança pode ser rápida se a decisão for imediata). Acho que é meio natural que a mulher queira mostrar no exterior a mudança que está sentindo no interior. Então, essas são coisas que a gente consegue analisar agora, retroativamente, à luz das bobagens que ela vem dizendo desde que saiu, mas que não tinha como perceber antes, porque não tínhamos como conhecer o coração dela. 

O ponto principal disso tudo é entender que a mudança é interna. A mudança externa é consequência da interna. Se você andar na fé, no entendimento e na obediência à Palavra de Deus, não vai correr o risco de cair no erro da Andressa e de tantos outros. 

Vamos a mais um trecho do post dela:

“A questão em pauta é… amo a igreja, mas não consigo mais ir na igreja, peguei ranço, pois falam que uma vez afastado ficamos 7 vezes piores do que quando chegamos.

Então não quero ficar ouvindo isso!”

 Confuso isso. Essa frase dela está toda errada. Ama a igreja, mas não vai mais porque não quer ouvir que quem se afasta fica 7 vezes pior. Então não se afasta, ué! Se o motivo de se afastar é não querer ouvir que quem se afasta fica pior, subentende-se que a pessoa não estava afastada quando decidiu isso (afinal de contas, esse foi o motivo de ela se afastar). Decidiu se afastar para não ser julgada por se afastar?

Se ela está falando mal da Universal, que igreja é essa que ela diz que ama? A verdade é que depois que a pessoa sai, a lógica não se aplica mais. Toda a argumentação é baseada em sentimento. Ama a igreja, mas fala mal dela. Ama a igreja, mas não quer mais ir porque não quer ouvir que depois que se afasta a pessoa fica 7 vezes pior? Não quer ir à igreja para não ouvir a verdade? Está escrito que se o espírito imundo que saiu da pessoa tenta voltar e encontra a pessoa vazia (isto é, sem o Espírito Santo), ele traz consigo mais sete e o estado dessa pessoa se torna pior do que o primeiro. E isso não é invenção de algum pastor, quem disse isso foi Jesus: 

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí.

E, chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.”

Lucas 11.24-26

Não está escrito que a pessoa fica sete vezes pior, está escrito que o último estado dessa pessoa é pior do que o primeiro. Dá a entender que a pessoa fica bem mais do que sete vezes pior, porque cada demônio que saiu leva consigo outros sete demônios piores do que ele. Se são piores, o efeito de um  desses demônios na vida da pessoa é bem pior do que o efeito do demônio original. Pode ficar setenta vezes pior, vai saber! E se alguém não gosta de saber disso, reclame com Jesus. 

Eu já disse, mas gostaria de reforçar: o problema da Andressa não foi ela ter saído da Igreja, pura e simplesmente (sair da igreja é só um sintoma do problema). Nem foi ela ter deixado de frequentar (isso também é sintoma do problema). O problema é ter se afastado de Deus (isso fica claro por tudo o que já analisamos nesses posts), ter substituído a fé pela religiosidade.  

E, acho que também já disse, mas repito: a responsabilidade por a Andressa ter seguido o caminho da religiosidade que a levou a cair é 100% dela. A Igreja Universal não ensina isso. Religiosidade é o caminho fácil. É uma porta larga que se finge de estreita. É achar que jejum, oração, votos, frequência na igreja, esmalte claro e saia midi substituem uma vida de obediência e sacrifício dos seus impulsos e pensamentos que te afastam de Deus. Jejum, oração, votos e frequência na igreja são essenciais, mas devem vir como complemento de uma vida de obediência. Vamos analisar esta passagem do primeiro capítulo de Isaías, versículos de 11 a 20: 

 “De que Me serve a Mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.”

Se você ler essa parte sem o contexto, vai achar que Deus estava dizendo que não gostava de sacrifícios e holocaustos. Porém, essas eram práticas que Ele mesmo havia instituído e, naquela época, algumas delas eram necessárias até mesmo para perdão de pecados. Existiam vários tipos de sacrifícios e todos foram instituídos por Deus. Por que, então, ele está perguntando para que eles servem e dizendo que não se agrada? Porque essas práticas sem uma vida de obediência perdiam completamente seu significado espiritual.   

“Quando vindes para comparecer perante Mim, quem requereu o só pisardes os Meus átrios?”

 Mesma coisa: Ele não está dizendo para não irmos à igreja. Ele está perguntando quem que te mandou só ir à igreja. Quem disse para você que basta frequentar a igreja? 

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene.”

Ele não está dizendo para não continuarmos a levar ofertas, mas sim para não continuarmos a levar OFERTAS VÃS. Ou seja, viver em iniquidade e achar que pode comprar a aprovação de Deus com ofertas. Não funciona assim. Isso, aliás, eu aprendi na Igreja Universal. Não adianta dar oferta e não SER a oferta. Deus está falando contra a falsidade dos religiosos, que iam até o Templo para serem vistos pelos outros, para manterem uma aparência, mas o coração deles não era puro e sincero diante de Deus.

 E esse conceito de ser a oferta é muito mais profundo do que a gente imagina. É todo o seu ser, toda a sua vida, todos os seus pensamentos e sentimentos estarem entregues no Altar. E isso você não vê no relato da Andressa. Ainda que ela DIGA que tinha entregado tudo, você percebe nos trechos que eu já coloquei aqui o quanto da vontade dela, dos impulsos dela e das opiniões dela estavam no comando. 

“As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a Minha alma as odeia; já Me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.”

De novo, as festas da lua nova e as solenidades que Deus menciona aqui são as que Ele mesmo havia instituído, mas associadas a iniquidade, elas se tornavam um peso e um sofrimento para Ele. Deus abomina religiosidade (que é com eu chamo o farisaísmo de ter práticas religiosas mecânicas e viver a vida à sua maneira), porque a religiosidade não faz sentido. 

Deus quer um relacionamento conosco e é para nos levar a esse relacionamento e nos ajudar a mantê-lo que existem as práticas da fé. Quando eu devolvo o meu dízimo, os primeiros 10% de tudo o que chega às minhas mãos, eu estou, com essa atitude, colocando Deus em primeiro lugar naquilo que é mais importante para qualquer pessoa: o sustento que lhe permite a sobrevivência. Estou reconhecendo que meu sustento vem dEle e que minha sobrevivência depende dEle.

 Quando abro mão de uma refeição para jejuar, estou mostrando à minha carne que ela não manda em mim, e estou dizendo para Deus que quero negar minha vontade mais básica para me aproximar dEle e fortalecer minha fé. Quando oro pela manhã, estou reconhecendo que só acordei respirando por causa dEle, e mostro que quero que Ele esteja na direção do meu dia. Quando faço, na Fogueira Santa ou fora dela, uma oferta de sacrifício (alguma coisa que, em oração, eu pergunto o que Ele quer que eu entregue. E surge dentro de mim uma convicção do que é), isso simboliza que estou, de fato, entregando a minha vida, o meu tudo, fazendo a vontade dEle acima da minha.

Quando deixo todas as minhas atividades e vou à Igreja, mostro para Deus que Ele é mais importante do que qualquer coisa que eu tenha a fazer. Quando dou a Ele minha atenção voluntária e consciente em um lugar especialmente separado para buscar Sua presença e ouvir Sua Palavra, eu mostro a Ele que O honro e que entender a Sua vontade e receber o Seu Espírito é, para mim, muito mais importante do que qualquer coisa deste mundo. E assim por diante. TUDO o que eu fizer para Deus precisa representar alguma coisa verdadeira. Porque nossas atitudes falam para Deus muito mais do que nossas palavras.

“Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os Meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.”

 O que vale nessas práticas que fazemos é aquilo que elas representam. Se a oferta não representa a vida do ofertante, o que ela é? No caso daquele povo, se a oferta não representasse a vida do ofertante, ela seria apenas um animal morto e ensanguentado. E no nosso caso, se a oferta não representar a nossa vida, ela é apenas um punhado de papel sujo. Deus olha para a pessoa e a vê colocando sujeira no Altar.

Por isso, Deus disse a eles que suas mãos estavam cheias de sangue. Quando Ele olhava para eles, só via o sangue do animal morto inutilmente. Aliás, vou só fazer um pequeno parêntese para trazer outra passagem, muito mal interpretada pelos crentes, e que está diretamente relacionada a isso, em Isaías 66.3-4:

“Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação é como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações. Também Eu escolherei as suas calamidades, farei vir sobre eles os seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que Eu não tinha prazer.”

 Acho que está autoexplicativo, não? E olha que forte e que grave! Deus está dizendo que o cara que estava lá, se achando muito justo por matar um boi para dar como oferta (uma oferta grande, expressiva), e estava sendo visto por Deus como um assassino. Porque aquela era uma morte que não tinha o menor valor de oferta para ele. Era só uma morte.

Ele não via os sacrifícios daquelas pessoas, não via as ofertas como ofertas, mas sim como abominações, porque elas escolheram não ouvi-Lo e escolheram fazer aquilo de que Deus não se agrada. É como alimentar maus olhos, guardar mágoa, dar muita importância para a sua imagem diante das pessoas, pensar mal dos outros, dar crédito às palavras do gremlin, ficar seguindo pessoas que falam mal da sua fé, querer ser amigo do mundo, insistir nesses “pequenos erros” contrários à Palavra de Deus, que não têm nada de pequenos diante dEle. E, claro, para quem dá ofertas, mas desobedece a Deus deliberadamente, não preciso nem falar.

Saber que, quando se afasta de Deus, cada demônio volta com mais 7 e a vida fica muitas vezes pior, deveria levar a pessoa a se arrepender, se consertar e buscar se encher do Espírito Santo para se blindar contra esse mal. Não a sair da igreja para se sentir melhor temporariamente por não ouvir a Verdade! 

“Isso está me fazendo mal. Não quero e não vou voltar a ser quem eu era.”

 Então, acredito que não queira mesmo. E se mantiver essa decisão de não voltar a ser quem era, pode ser até que ela consiga manter algumas das mudanças. O diabo só vai até onde a gente permite. O problema é que ela está dando um espaço muito grande para o mal por meio de suas emoções. E aí não tem como ela saber quais portas vai abrir, porque está cedendo a todas as suas emoções e impulsos. Ninguém deveria, em sã consciência, seguir esse caminho. Sozinha, como a pessoa acha que vai conseguir manter as mudanças que tanto lhe fizeram bem? 

No final desse trecho do primeiro capítulo de Isaías, Deus ensina o que fazer para que Ele volte a aceitar as orações, as ofertas e tudo aquilo que a pessoa faz para Ele:

 “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.

 Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o melhor desta terra.

Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do Senhor o disse.”

 Ele não está ameaçando quem se recusar e for rebelde, está só avisando o que vai acontecer. Como quem avisa: “se colocar o dedo na tomada, vai levar choque”. Não tem como acontecer alguma coisa boa com quem rejeita Deus. E Ele não vai falar coisa bonitinha só para você ficar feliz. Ele vai falar a VERDADE. Se você quiser, e se obedecer, vai comer o melhor desta terra. Será aceito por Deus e sua vida será responsabilidade dEle.

Amanhã publico a parte 9

. Link para todos os posts da série: https://vanessalampert.com/category/andressa-urach-me-fez-mudar-de-ideia/

 

PS. “Gremlin” é como chamo o monstrinho que fica empoleirado no ombro das pessoas, só passando sugestões de pensamentos ruins que, claramente, não são nossos.

PS2. Já escrevi todos os textos, estou só terminando de editar. Faço isso à noite, que é quando tenho mais energia, mas é também quando tenho que dormir, então publico no dia seguinte. Se faltar algum dia, continue vindo, que no próximo dia o texto estará por aqui.

 Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 7: Psicografando Gremlins

Para quem chegou agora: este post faz parte de uma série de posts que escrevi para analisar o texto que a Andressa Urach publicou dizendo que saiu da Igreja Universal. É importante que você leia os outros posts da série, para entender o contexto. Clique nos links para ler, depois volte aqui: 

Clique para ler a parte 1 – O post dela completo, quem sou e por que escrevo

Clique para ler a parte 2 – Pequeno parêntese sobre o post de sexta

Clique para ler a parte 3 – Por que acho que ela nunca teve o Espírito Santo

Clique para ler a parte 4 — Passando por uma situação desafiadora? Foque na sua reação.

Clique para ler a parte 5 — Quando se perde a visão espiritual

Clique para ler a parte 6 — Se eu falasse tudo o que aconteceu comigo nesses últimos anos

Como já disse, escrevo como membro da Universal (sou membro há 20 anos) e também como leitora dos livros dela, que, como tantos outros leitores, acabou se sentindo um tanto quanto “enganada” pela autora. Sou membro desde 2000 e trabalho para a Igreja (tendo passado pela Folha Universal e Unipro) desde 2011 (estou de licença desde 2018 para tratar de um problema de saúde), então estou falando de algo que conheço bem. Não é minha intenção falar mal da Andressa, mas analisar sua atitude (por meio do texto) de modo racional e à luz da Verdade.

Vamos a mais um trecho do texto da Andressa:

“Hoje como todos sabem tenho contrato com a Record aqui no Rio Grande do Sul e dependo financeiramente do meu salário e o mesmo vai até março do próximo ano. “

Aqui está o motivo do post dela. Toda aquela introdução só para dizer que estava com medo de perder o emprego. Ela foi removida de grupos (a atitude dela agora prova que quem fez isso estava coberto de razão), perdeu o uniforme e parou de ir à igreja. Agora ficou com medo de perder o emprego porque se esqueceu de que foi Deus que lhe deu essa oportunidade de ter um trabalho digno quando ela deixou a prostituição. Começou a ouvir os pensamentos de medo e de maus olhos contra a igreja, achando que poderia ser demitida da Record por algum problema que ela deu na Universal. Perdeu a visão espiritual e só enxerga as pessoas. Ela deixa claro saber que foi Deus que lhe deu esse emprego, no livro “Desejos da alma”:

“Eu ganhava muito dinheiro com a prostituição e, como tinha decidido abandonar essa vida, as contas começaram a atrasar. […] Deus é tão maravilhoso que, depois que sacrifiquei meu trabalho por causa de Jesus, fui contratada pela Record para apresentar um quadro chamado Eu Sobrevivi, que contava histórias lindas e não colocava em risco a minha fé. Deus estava respondendo às minhas orações.”

 Esta é a Andressa, corretamente reconhecendo Deus na contratação dela. Se tivesse continuado com essa cabeça e colocado seu futuro nas mãos dEle, estaria segura de que só Ele a tiraria dali. E não ficaria metendo os pés pelas mãos como está fazendo agora. Por não ter feito isso é que eu tenho certeza de que ela já estava espiritualmente mal há muito mais tempo do que imaginávamos. 

 O problema é que a pessoa passa alguns anos na igreja, aprende a falar como um de nós, aprende os princípios básicos, já vive como parte da igreja há um bom tempo. Como a queda começa no coração, no interior da pessoa, por fora ela continua igual por algum tempo. Nem ela percebe o quanto está se afastando. Coloca posts de fé no Instagram, faz seus rituais religiosos, se veste da mesma forma, fala da mesma forma, age aparentemente da mesma forma. Mas ela já não é a mesma. E quando a gente se dá conta disso, já é tarde demais.

 O processo de queda já vem acontecendo há muito tempo quando ela, de fato, acontece. Os maus olhos se instalam e vão crescendo, já não se protege das más companhias, já não guarda sua fé, já começa a escolher na Bíblia qual palavra está OK e qual “não é bem assim”, depois volta aos antigos pensamentos, aos antigos ambientes e às antigas práticas. O livro “O Resgate”, do Bp. Sérgio Corrêa, explica muito bem esse triste processo (e o mais triste é que a pessoa não percebe que é triste. No começo, parece bom, ela se sente até melhor, mais livre, mais forte. Depois é que vem o caos, mas ela já está tão enredada que não sabe como sair).

Perceba que Andressa já tirou Deus da equação, está agindo como se tivesse ganhado o emprego de alguma pessoa, como se dependesse das pessoas. Deus não parece existir na cabeça dela (e aí a gente vê que já estava espiritualmente bem pior do que a gente imaginava). O medo (de perder o emprego e o dinheiro) obliterou a existência de Deus na cabeça dela e a faz errar. O diabo sopra pensamentos que colocam nela esse sentimento e, sem a pessoa perceber, começa a fazer coisas que levem esse medo a se concretizar, até porque, quando a pessoa foca no medo (que é o contrário da fé), se afasta de Deus e, por mais que Ele queira, não pode mais guardá-la. Agir movido pelo medo nunca é uma boa estratégia. Entra o espírito do erro e você começa a tomar uma decisão equivocada atrás da outra. É o que está acontecendo com a Andressa agora. 

 “(Se eles não me demitirem até lá), como já fizeram da outra vez que estava em São Paulo quando desobedeci a orientação que recebi e casei com o pai do meu filho.”

 Essa história eu li no livro “Desejos da alma” e, segundo ela mesma, errou em desobedecer a orientação, pediu as contas do trabalho na Record para ir atrás do cara no Rio Grande do Sul (na verdade, disse que era porque a mãe dele estava com câncer e ela queria cuidar da ex-sogra e ganhar a alma dela). O diretor a convenceu a continuar no emprego e viajar para São Paulo quando fosse gravar:

“Estava disposta a largar tudo para cuidar dela, sacrificar até o meu emprego por isso. Eu a amava muito. Sem pensar direito e tomada por emoções, fui até a Record TV para pedir demissão. Meu diretor me orientou para que eu não fizesse isso, o quadro estava ótimo e eu gravava de vez em quando; sendo assim, daria para ir a voltar do Sul para as gravações. Foi o que fiz. Voltei para o Sul e vinha para São Paulo para trabalhar sempre que me chamavam para gravar. Antes de ir, avisei ao meu pastor que sairia do  Curso Preparatório para Obreira, para cuidar da minha ex-sogra que estava com câncer. Ele disse para eu não ir morar no Sul. 

Mais uma vez fui aconselhada, mas não quis ouvir. Ignorei a visão espiritual do meu pastor e fiz conforme meu próprio entendimento. Ele quis me alertar para não cair em uma armadilha, mas eu não entendia, não via mal algum em salvar uma alma. Foi um grande erro! Não ouvi nada, só queria fazer a minha vontade. Sabe a história do filho pródigo? Estava agindo como aquele jovem rapaz. “

 

Então, ao contrário do que ela diz, não foi demitida quando desobedeceu. Ela tentou pedir demissão, mas foi impedida. A Record TV não é a igreja, nunca que um problema espiritual de uma pessoa seria motivo para demissão na emissora. Quem já trabalhou na Record sabe quantos ex-obreiros e ex-membros da Universal tem por lá. 

Aliás, nem vamos muito longe. A Record TV não é a Universal, mas a Folha Universal é da Universal. Quando eu estava responsável pela Folha, contratei uma jornalista que já era obreira há uns dez anos. Ela estava trabalhando com a gente há algum tempo (um ano? Mais? Não me lembro) quando saiu da obra, separou do marido, saiu da Universal e foi para outra denominação. E continuou trabalhando conosco normalmente. 

Ela era uma boa profissional e não dava problema no trabalho, então, por que raios pensaríamos em demiti-la? O pastor que estava lá depois que saí também nunca demonstrou intenção de demiti-la por ter saído da igreja, duvido que isso passaria pela cabeça dele. Se dentro do jornalismo da Igreja Universal o mais importante é o profissionalismo e a competência da pessoa, imagina dentro da Record TV, que não tem nada a ver com a igreja! É claro que, depois de demitida, a pessoa pode inventar a interpretação que ela quiser para esse evento. 

Agora, uma coisa bem diferente é a pessoa começar a difamar a única pessoa que liga essas duas instituições: o Bispo Macedo. Chamar o dono da empresa em que você trabalha de ladrão não é a maneira mais inteligente de se manter no emprego.

 O quadro durou dois anos, até que terminou. Mais tarde, depois desse fiasco todo, ainda deram um emprego para ela na Record do Rio Grande do Sul! Então, sinceramente, eu não sei do que ela está falando.

Ainda sobre agir como se Deus não existisse: ela fala no post como se a orientação de não casar com o pai do filho dela tivesse sido alguma coisa da instituição. Vamos ver isso lá no livro dela: 

“Achei que poderia reconstruir meu casamento com o pai do meu filho. Ao olhar para trás, vejo que esta foi a pior escolha, só nos trouxe dor e sofrimento. Não vi que se tratava de uma armadilha espiritual para tentar me afastar de Jesus. Estava cega, dominada por sentimentos. […] Como me arrependia de ter casado! Pensei em me separar temporariamente, não deveria aceitar agressões físicas, tinha de denunciá-lo, mas e a vergonha? […] Definitivamente, não era de Deus aquela relação.”

Então, o “desobedeci a orientação que recebi” no post dela, que dá a entender que a igreja é tirana e não queria que ela casasse como pai do filho dela, na verdade é isso aí que ela escreveu no livro. Ela resolveu fazer as coisas de acordo com sua própria cabeça e Deus tentou impedi-la. Como Andressa estava surda para Ele, Ele teve que mandar recado pelo pastor e pela esposa de pastor que a orientava. Nem assim ela ouviu. Em suas próprias palavras:

 Deus já havia me mostrado, por meio de Sua Palavra, que aquele relacionamento não estava nos planos dEle. Como sempre fui teimosa, coloquei a minha vontade na frente. Achei que seria uma exceção e que daria certo. Colhi a dor das consequências da minha desobediência à Palavra de Deus.”

Entendeu? “Desobediência à Palavra de Deus”, não à igreja Universal ou ao pastor. A igreja não a demitiu por ela ter desobedecido à orientação de não casar com o pai do filho dela. Ela desobedeceu à orientação, ficou ainda um bom tempo trabalhando na Record e, depois de 2 anos de quadro, a emissora decidiu terminar o contrato.   

Aprenda uma coisa: quando desobedecemos a Deus e decidimos colocar nossa vontade acima da dEle, nos colocamos à mercê de qualquer situação natural que possa acontecer. Mas quando obedecemos a Ele e priorizamos a Sua vontade, Ele intervém em nosso favor, e já não estamos mais sujeitos aos desdobramentos naturais da situação. Quer o sobrenatural? Troque suas vontades pela vontade de Deus.

Bem, resumindo: o pastor a orientou a não voltar para o Sul, mas ela não quis ouvir.

 “Não ouvi nada. Só queria fazer a minha vontade.”

 Ficou na casa da ex-sogra, quase foi agredida pelo ex-marido, frequentava a igreja, continuou envolvida na disputa com a ex-namorada, casou com o cara e descobriu que ele ainda estava se envolvendo com a ex. Levou um tapa na cara quando tentou questioná-lo. Depois ele pediu perdão, passaram um mês de férias no Rio de Janeiro. Palavras dela:

“Nessa altura, tinha perdido o temor e toda e qualquer conexão com Deus, agia tomada por meus sentimentos. Eu havia perdido a visão espiritual.”

Não sei você, mas eu a seguia nas redes sociais nessa época e ela continuava fazendo as postagens cristãs, falando de fé, falando de Deus. Assim como aconteceu esse afastamento naquele tempo, chegando ao ponto de ela ser uma coisa em casa e outra coisa nas redes sociais, com certeza aconteceu desta vez. Por isso nem sei há quanto tempo realmente ela está afastada da fé. Pode ser que a situação dela esteja pior do que a gente pensa, ouvindo Gremlins por muitos meses, fermentando os pensamentos deles, maus olhos, mágoas e tudo o mais. E agora o que a gente está vendo é só a ponta do Iceberg. 

Bem, depois disso, o casamento dela virou um verdadeiro inferno. Sofreu agressões do marido e se arrependia de ter casado, mas tinha vergonha de separar. Acabou perdoando novamente o marido. E foi só nessa época que foi demitida da Record TV, ou seja, bem depois de ter desobedecido à orientação do pastor e voltado para o Sul, sem ligação alguma com o fato:

“Ele, depois que nos casamos, não queria mais ir à igreja. Para completar, tinha acabado de ser demitida da Record TV. Perdi meu emprego! Sabia que televisão é assim mesmo, meu quadro estava no ar há 2 anos. As histórias ficaram repetidas e o quadro chegou ao fim.

E ele falou mal da igreja:

— Olha aí… só usaram você, usaram sua imagem e agora estão te descartando. Para de ser dizimista e sai dessa igreja!

A igreja não tinha nada a ver com a emissora, a igreja era minha fé e a Record TV, meu trabalho. Ele não entendia a diferença. Culpou a igreja pela minha demissão e queria que eu deixasse de dar o dízimo. No momento em que falou isso, meus olhos espirituais se abriram. Caiu minha venda!”

 

Dá para ver, nas palavras do marido, o discurso exato do demônio que agora se aproveita da raiva que ela está sentindo. Gente, eu falo isso sempre, e vou continuar falando, até que entre na sua cabeça: o mundo espiritual é que é real. Este mundo tridimensional, visível, é só uma sombra do que acontece no mundo real. Eu vejo claramente nesse relato dela o espírito que dirige suas palavras hoje. Outro trecho do post em que percebo o “estilo literário” desse demônio é nas palavras que ela ouviu de alguém de seu círculo de conhecidos na primeira vez que foi contratada pela Record:

“Ao ser contratada pela emissora, ouvi de uma pessoa a seguinte frase: 

— Você é só um objeto. Quando não der mais audiência vai ser descartada pela emissora.

Ouvi muitas coisas horríveis que me fizeram chorar, mas eu me ajoelhava e pedia a Deus que me ajudasse a manter o meu coração limpo.”

Repito o que eu escrevi na parte 5 desta série: “agora ela está psicografando as palavras do gremlin e não se deu conta disso. A única diferença é que antes ele tinha que mandar recado, agora consegue falar pessoalmente e ela guarda as palavras dele — e não mais as de Deus — e a volta dos transtornos psiquiátricos que ela já havia superado me parece a consequência natural dessa troca de senhor”.

Temos que vigiar MUITO com relação às palavras negativas que ouvimos de pessoas diferentes (até mesmo de amigos ou familiares) e que às vezes ecoam em nossos pensamentos. Tudo aquilo que vem trabalhar com nossos medos e nossas inseguranças é sugestão do diabo para nos tirar da fé. Desconfie dos pensamentos que tentam te colocar para baixo e das palavras que vêm com “veneninho”. Não precisa ficar tentando rebater, basta deletar. É como quando um programa suspeito tenta se instalar no seu computador. Você não vai ficar tentando discutir com ele. O certo é apagar, se livrar daquele programa malicioso o mais rápido possível.

Palavras têm espírito e podem tanto construir quanto destruir. Se identificar uma palavra destrutiva no seu caminho ou na sua cabeça, não fique perdendo tempo com ela: a trate como a mentira que ela é. 

No caso da Andressa, o diabo usa a rejeição. Porque ela teve problema de rejeição desde cedo, ele sabe que esse é um ponto fraco. Então, tentou plantar lá atrás o pensamento de que ela seria novamente usada e rejeitada.

Quando foi demitida, ele tentou incutir nela a ideia de que a demissão significava rejeição. E quando se sente rejeitada, ela rejeita, para se defender. Sabendo disso, tudo o que ele precisava fazer era tentar levá-la a um ponto em que ela se sentisse rejeitada pela igreja. Ele aproveita alguma situação para trabalhar na interpretação que a pessoa faz daquela situação. E, no caso dela, sempre tentava fazê-la interpretar as coisas como rejeição.

Ela resistiu por algum tempo e conseguiu entender do modo certo porque ainda era sincera e estava buscando a Deus. Mas, em algum ponto do caminho, o combo teimosia + autossuficiência + religiosidade + distrações fez com que ela escorregasse. É por isso que o Bispo sempre diz que o Espírito Santo é necessário para manter a Salvação. Sem o Espírito Santo, é possível se manter Salvo? Com certeza, é possível. Porém, é muito mais difícil, exige humildade, temor e vigilância constante, coisas que geralmente quem não tem o Espírito Santo não tem muita paciência de exercitar. 

Mas, na minha opinião, a pior situação nem é a de quem não tem o Espírito Santo. Porque se você não tem e sabe que não tem, é mais provável que se esforce para manter o temor, a humildade e a vigilância. A pior situação mesmo é a de quem não tem o Espírito Santo, mas se convenceu de que tem, como a Andressa. Essa pessoa vive no engano e facilmente pode se descuidar, achando que sabe o que está fazendo e que pode fazer as coisas do seu jeito. Por favor, avalie a si mesmo. Veja se você realmente tem o Espírito Santo (se não leu o texto da parte 3, clique aqui para ler, vai te ajudar a avaliar isso), avalie se realmente está na fé.

E “estar na fé” não significa fazer rituais religiosos. Não significa orar ajoelhado pela manhã, não significa fazer jejum uma vez por semana, não significa ir à igreja todos os dias, dar ofertas, ser dizimista ou fazer votos. Essas são práticas da fé, mas fazer as práticas da fé sem viver a fé tira completamente o sentido dessas práticas, fazendo com que elas se tornem apenas rituais religiosos vazios. (E se você não sabe o que é viver a fé, me diga, que escrevo sobre isso em outra oportunidade.) (Escrevi sobre viver a fé na parte 8, clique aqui para ler)

 . 

Amanhã publico a parte 8 (Depois dos links tem PS, não saia sem ler. E tem um espaço para comentários também, se você quiser deixar o seu 🙂 )

 

Vou colocar aqui os links para os próximos posts conforme forem publicados:

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 1: O texto dela na íntegra, quem sou e por que escrevo

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 2: o post de sexta

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 3: Será que ela recebeu o Espírito Santo? 

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 4: Passando por uma situação desafiadora? Foque na sua reação.

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 5: Quando se perde a visão espiritual

Andressa Urach me fez mudar de ideia — Parte 6: Se eu falasse tudo o que aconteceu comigo nesses últimos anos

 

 Link para todos os posts da série: https://vanessalampert.com/category/andressa-urach-me-fez-mudar-de-ideia/

  

 PS. Para você ver que não precisa perder o juízo depois que sai da igreja, olhe o vídeo desse rapaz sobre o caso: clique para assistir. Gay, afastado de igreja, mas com muito mais coerência. Toda a minha admiração por esse cara que mantém a lógica em seu raciocínio, mesmo estando afastado. Nos comentários, muitas pessoas que nem da Universal são e concordaram com a opinião dele. Que Deus os abençoe e os salve.

PS2. Não sei você, mas eu acho muito estranho comparar os trechos do livro com as coisas que ela escreveu depois que saiu. Parece que estou vendo um daqueles filmes do tipo “invasores de corpos”. 

PS3. Acho que esta série vai ficar maior do que eu pensava… 

PS4. Estou radiante com os comentários que recebi aqui, no Instagram, no Facebook e no meu e-mail a respeito desta série de posts. Muitas pessoas dizendo que os textos as estão ajudando muito a avaliarem sua vida espiritual e dando depoimentos sobre o que têm recebido aqui. Infelizmente, ainda não consegui responder a todos, esta foi uma semana meio difícil, mas estou lendo todos os comentários. Creio que em breve estarei bem melhor e poderei agir como uma pessoa mais normal rs.

PS5. Estou anotando também as sugestões de temas que vocês estão me dando.

PS6. Me diz se não ficou “bonitinho” o meu gremlin? kkkk

PS7. Eu já escrevi todos os textos, estou só terminando de editar. Faço isso à noite, que é quando tenho mais energia, mas é também quando tenho que dormir, então publico no dia seguinte. Se faltar algum dia, continue vindo, que no próximo dia o texto estará por aqui.